Análise às Equipas — Giro d'Italia
Vai ser Giro.

Red Bull - BORA - hansgrohe

Para mim, a melhor equipa da startlist. Com os vencedores de 2022 e 2023 nas suas fileiras, a Red Bull leva um equipazo com foco total na maglia rosa para Primož Roglič, que tem um percurso que lhe assenta bem. Jai Hindley e Daniel Filipe Martínez (2.º na última edição) são alternativas de luxo e não vão deixar o esloveno sozinho na montanha.
Giovanni Aleotti, habitué nestas andanças, e o jovem Giulio Pellizzari serão importantes nas etapas mais duras. Para controlar nas etapas planas contam com os experientes Nico Denz, Gianni Moscon e Jan Tratnik.
bitaite falso plano: Nico Denz não vence duas etapas.
Alpecin - Deceuninck

A Alpecin leva a equipa B a Itália, mas o objetivo é o mesmo de sempre: caçar etapas. Kaden Groves é novamente o escolhido para liderar o comboio da equipa, que desta vez é composto por Timo Kielich, Edward Planckaert e Fabio Van Den Bossche. O australiano falhou esse objetivo na última edição mas redimiu-se na Vuelta, com três vitórias e a camisola dos pontos.
Quinten Hermans, o icónico ciclista favorito do Lourenço, é o puncheur da equipa para as etapas de média montanha e Juri Hollmann e Jimmy Janssens são os domestiques. Jensen Plowright faz a estreia em Grandes Voltas.
bitaite falso plano: Kaden Groves conquista a maglia ciclamino.
Arkéa - B&B Hotels

Todos juntos não fazem um. É o que me apraz dizer sobre esta equipa medíocre da Arkéa. Luca Mozzato, a ter um ano para esquecer — e apenas participou em clássicas —, chega a uma prova de três semanas como a figura maior da equipa? Não tenho qualquer expectativa.
Este bloco é um misto de juventude e veterania, e por isso talvez algum destes jovens nos possa surpreender: os italianos Giosuè Epis e Alessandro Verre, e os noruegueses Embret Svestad-Bårdseng e Martin Tjøtta. Vou estar atento àquele que tem o nome mais difícil de pronunciar. Simon Guglielmi, Laurens Huys e Michel Ries vão ser os tutores destes miúdos na visita de estudo à Albânia & Itália.
bitaite falso plano: Embret Svestad-Bårdseng não vai ser corretamente pronunciado pelos comentadores da Eurosport.
Bahrain - Victorious

A estrutura da Bahrain tem tido bastante sucesso nesta Grande Volta, com quatro pódios — Nibali em 2017 e 2019, Caruso em 2021 e Landa em 2022 — e uma maglia ciclamino com Jonathan Milan em 2023, além de oito triunfos nas últimas oito edições. Na última levaram a camisola da juventude com o sniper Antonio Tiberi, que se apresenta este ano com aspirações ao pódio final. É esse o objetivo claro da equipa, que leva um bloco muito equilibrado, capaz de proteger o Yusuf Dikeç transalpino em todos os terrenos.
Com nomes de referência como Pello Bilbao e o road captain Damiano Caruso, e jovens como Edoardo Zambanini e Afonso Eulálio (que faz a sua estreia em Grandes Voltas na sua primeira época no World Tour), o combo de experiência e irreverência pode dar espetáculo nas etapas de média e alta montanha. Nas etapas menos duras serão Matevž Govekar, Fran Miholjević e Andrea Pasqualon a assumir as despesas.
bitaite falso plano: Antonio Tiberi dá dois tiros nas duas pernas a meio do Colle delle Finestre.
Cofidis

A Cofidis parece que está a fazer fretin a vir ao Giro. Levam meia dúzia de pinos de quem não espero mais do que chegarem a horas à partida e cortarem a meta dentro do tempo limite. Enfim, todas as esperanças estão depositadas em Milan Fretin, que está a ser um dos melhores sprinters do ano. Stefano Oldani, numa fuga, também pode fazer um brilharete — em 2022 deu uma masterclass em Génova.
Nicolas Debeaumarché, Jonathan Lastra, Jan Maas, Sylvain Moniquet, Anthony Perez e Sergio Samitier assinam a folha de ponto.
bitaite falso plano: Milan Fretin vai levar tudo à fretin e conquistar duas etapas.
Decathlon AG2R La Mondiale Team

Repetir o sucesso do ano passado vai ser impossível — 4.º lugar de O'Connor e duas vitórias, com Paret-Peintre e Vendrame —, mas acredito que as Van Rysel vão estar a um bom nível nas etapas planas e de média montanha. Sam Bennett está a renascer: já soma quatro triunfos em 2025 e vai ser a aposta da equipa para os sprints. Dorian Godon e Andrea Vendrame são corredores muito astúcios e que podem espetar numa etapa com alguma dureza.
Nas etapas de montanha, Geoffrey Bouchard e Nicolas Prodhomme vão tentar a sua sorte nas fugas. O bloco fica completo com Dries De Bondt, Stan Dewulf e o estreante Tord Gudmestad.
bitaite falso plano: O professor Andrea Vendrame dá mais uma aula numa etapa de média montanha.
EF Education - EasyPost

Uma das maiores incógnitas desta edição está aqui: que Richard Carapaz vamos ver? Vai voltar a disputar a maglia rosa? Ou vai andar à maluca à caça de etapas e quiça da maglia azzurra? Uma coisa é certa, vai dar espetáculo. Georg Steinhauser é outro nome entusiasmante desta EF. Deu show na última edição com a vitória no Passo Brocon e fez mais dois top-3, tudo isto entre a etapas 15 e 19.
Kasper Asgreen, Alexander Cepeda, Owain Doull, Mikkel Honoré, Darren Rafferty e James Shaw serão os domestiques.
bitaite falso plano: Georg Steinhauser é carapaz de ganhar uma chegada em alto.
Groupama - FDJ

A Groupama - FDJ mais uma vez vai dar primazia ao Tour e leva um bloco secundário à Corsa Rosa. O desprezo é tanto que até dá para levar o David Gaudu. Esperemos ao menos que o sósia do Sabitzer ande ao ataque nas etapas de alta montanha, depois de perder hora e meia nos contrarrelógios.
Se excluirmos o puncheur Quentin Pacher, que pode somar um ou outro top-10 nas etapas com final empinado, não vejo mais ninguém com potencial para fazer resultados relevantes. O resto é o resto: Sven Erik Bystrøm, Clément Davy, Kevin Geniets, Lorenzo Germani, Enzo Paleni e Rémy Rochas.
bitaite falso plano: zero top-5 nas 21 etapas.
INEOS Grenadiers

Quem te viu e quem te vê. Já ninguém espera nada da ex-toda-poderosa Sky. Nesta edição, a liderança vai ser repartida entre Egan Bernal, vencedor em 2021, e Thymen Arensman, sexto nas últimas duas edições. Quem rebentar mais tarde vai ser o protegido da equipa — e o Arensman será sempre o meu. Mas o pior nem é isto, é o resto. Tirando Joshua Tarling, que pode brilhar nos contrarrelógios, não há mais ninguém que se possa destacar.
Jonathan Castroviejo está em final de carreira, Lucas Hamilton é o que é, Brandon Smith Rivera idem idem, Kim Heiduk aspas apas, sobra Ben Turner que num dia menos mau pode aparecer na frente do pelotão.
bitaite falso plano: Thymen Arensman volta a ficar em sexto na GC.
Intermarché - Wanty

Lembram-se quando a Intermarché chegava aqui com Girmay para atacar a maglia ciclamino ou Pozzovivo e Hirt para atacar o top-10? Este ano nem um Rota para amostra, que miséria. O Revisor Louis Meintjes está na pré-reforma mas vai tentar a melhor classificação geral possível e para o ajudar a picar os bilhetes no funicular conta com Kevin Colleoni e Simone Petilli.
Gerben Thijssen está a ter um ano para esquecer e devia ponderar seguir os passos de Caleb Ewan caso não consiga fazer pelo menos um par de pódios. Conta com Dion Smith, Gijs Van Hoecke e Taco van der Hoorn, que também vai ver se consegue enganar o pelotão numa etapa mais sonolenta. Francesco Busatto é a aposta dos mosqueteiros para as etapas meia ganga.
bitaite falso plano: Gerben Thijssen não faz nenhum top-5.
Israel - Premier Tech

O foco da Israel está quase todo na GC de Derek Gee. O canadiano tem demonstrado uma evolução impressionante nesta componente e é com justiça que a equipa lhe vai dar esta oportunidade, metendo uma equipa inteira focada na missão Gee Cee. Jakob Fuglsang, Jan Hirt, Hugo Houle e Nick Schultz sabem que a prioridade é esta e vão estar 100% dedicados ao seu líder.
Marco Frigo, em grande forma, e Simon Clarke, ainda à procura de completar a trilogia de vitórias em Grandes Voltas, vão estar de olho em oportunidades para se imiscuírem na fuga. Com tantas etapas punchy, Corbin Strong vai ter inúmeras oportunidades para tentar a sua primeira vitória do ano.
bitaite falso plano: Metam o champanhe no Frigo, o Derek Gee vai terminar no pódio final.
Lidl - Trek

Giulio Ciccone para a geral e Mads Pedersen para os pontos. São estas as duas grandes cartadas da Lidl para esta Volta a Itália. Estão os dois em grande forma — três pódios nos últimos três Monumentos — e sabem ambos o que é triunfar nesta competição.
Patrick Konrad, Jacopo Mosca e Carlos Verona vão auxiliar o italiano nos dias mais duros e Søren Kragh Andersen e Dan Hoole vão proteger o dinamarquês nas etapas planas. O jovem chéquio Mathias Vacek é o joker da equipa: vai ser um perigo nos contrarrelógios e nas etapas de média montanha.
bitaite falso plano: Mathias Vacek vence duas etapas.
Movistar Team

Este bloco não me desperta grande entusiamo — a Movistar no geral não me encanta —, mas acho que podem sair de Itália com uma etapa no bolso e, quem sabe, com um top-10 do underrated Einer Rubio. Esta é uma corrida que costuma correr bem ao colombiano, que conta com mais dois sul-americanos para dinamitarem a alta montanha: Jefferson Alveiro Cepeda e Nairo Quintana.
Os italianos Davide Formolo, gregário competente, e Lorenzo Milesi, bom contrarrelogista, vão querer fazer boa figura a jogar em casa. Nas etapas com menos dureza têm ainda três corredores capazes de somar muitos pontos UCI: Orluis Aular, Jon Barrenetxea e Albert Torres.
bitaite falso plano: Einer Rubio flopa na GC mas vai buscar uma etapa na terceira semana.
Q36.5 Pro Cycling Team

É a primeira Grande Volta para a Q36.5, que soma já nove triunfos em 2025, oito deles distribuídos equitativamente por Thomas Pidcock e Matteo Moschetti, as duas principais figuras da equipa aqui. Chegam com ambição de conquistar etapas com o britânico, nos dias mais duros, e com o italiano, nas chegadas ao sprint.
Damien Howson, com alguns momentos interessantes nos últimos tempos, é um corredor com capacidade para, num dia bom, disputar uma etapa para a fuga. Para suportar os seus líderes nos vários terrenos contam com Xabier Mikel Azparren, Mark Donovan, Emīls Liepiņš, Milan Vader e Nickolas Zukowsky.
bitaite falso plano: Thomas Pidcock levanta os braços na etapa do Passo del Mortirolo.
Soudal Quick-Step

El Landismo Vive!, diz a Soudal nas redes sociais. Isto deve significar que Mikel Landa vai meter os seus gregários a dar gás na terceira semana para recuperar o tempo perdido nos contrarrelógios e depois lançar um ataque fugaz sem qualquer efeito prático na tabela classificativa. E verdade seja dita, não há muita gente para fazer este trabalho. Para o ajudarem a subir só Mattia Cattaneo, James Knox e o estreante Gianmarco Garofoli é muito curto.
Nos sprints, a conversa muda de tom. O talentoso sprinter Paul Magnier vai ter a primeira (de muitas) oportunidades para usufruir do comboio do Wolfpack numa Grande Volta. Lançado por Luke Lamperti, tem tudo para fazer frente (e derrotar) os outros velocistas mais experientes. Conta ainda com Josef Černý e com o ex-ciclista Ethan Hayter.
bitaite falso plano: Paul Magnier vai ser o sprinter mais vitorioso desta edição.
Team Jayco AlUla

Caçar etapas, caçar etapas e caçar etapas. É isto que a Jayco vai tentar fazer incessantemente até perceber que vai ter de ficar para outro ano. Talvez Filippo Zana, num daqueles dias, ou Luke Plapp, se tiver de fugir de algum canguru em Tirana, possam surpreender. Mas não acredito. Só se o Chris Harper tiver uma daquelas aparições anuais em que bate recordes no Strava — normalmente em corridas de pinos — e recebe uma enxurrada de chamadas da antiga equipa a pedir desculpa e a pedir para voltar a zumbir no enxame amarelo e preto. Não vai acontecer.
Bem, com tantas etapas punchy talvez Felix Engelhardt ou Davide De Pretto possam fazer um top-5 e retomar um hype que dura até floparem na fantasy seguinte. No final de contas, nem Michael Hepburn soma pontos UCI nos contrarrelógios nem Paul Double justifica esta promoção ao World Tour.
bitaite falso plano: Alessandro De Marchi vai ganhar uma fuga na quarta semana.
Team Picnic PostNL

A última Grande Volta de Romain Bardet, que encerra a sua carreira no Dauphiné, no próximo mês. O principal objetivo da equipa é a melhor GC possível para o francês mas o que eu acho que vai acontecer é que vai acabar a lutar pela camisola da montanha e o líder acabará por ser Max Poole, que pode ter aqui o seu breakthrough Grand Tour.
Chris Hamilton e Gijs Leemreize serão os gregários nas montanhas transalpinas, enquanto que Alex Edmondson, Niklas Märkl e Bram Welten são os roladores do comboio de Casper van Uden, o sprinter da equipa.
bitaite falso plano: Romain Bardet conquista a maglia azzurra.
Team Polti VisitMalta

Ora aqui está uma equipa que me desperta alguma curiosidade. Muito versáteis, vão lutar em todas as frentes. Davide Piganzoli, 13.º na última edição, vai ser o protegido na GC e eu acredito que desta vez pode fechar dentro do top-10; Giovanni Lonardi é um sprinter muito consistente que garantirá inúmeros top-10 e respetivos pontos UCI; Davide Bais & Mattia Bais dispensam apresentações, vão passar muitas horas à frente do pelotão.
Os veteranos Mirco Maestri e Alessandro Tonelli conhecem as estradas italianas como poucos e Francisco Muñoz e Andrea Pietrobon repetem a presença no Giro d'Italia.
bitaite falso plano: Vão vencer uma etapa.
Team Visma | Lease a Bike

Uma equipa equilibrada que desta vez vai sem ambições para a GC. Para os sprints contam com Olav Kooij, que venceu na última edição em Nápoles e vai querer repetir a proeza, mas agora sem abandonar no primeiro dia de descanso. Lançado por Wout van Aert, é o favorito em todas as etapas planas. O belga faz finalmente a sua estreia no Giro e vai ser destaque nos contrarrelógios e nas etapas punchy.
Nas montanhas, Simon Yates é a figura da equipa. Escudado por Bart Lemmen, Wilco Kelderman e Steven Kruijswijk, tem tudo para vencer a sua sétima etapa nesta competição. No plano, contam com o experiente Dylan van Baarle e com o campeão europeu de contrarrelógio Edoardo Affini.
bitaite falso plano: Wout van Aert completa a trilogia de vitórias em Grandes Voltas na Mini Strade Bianche.
Tudor Pro Cycling Team

O conjunto helvético vai atacar o Giro com ambições legítimas na GC com Michael Storer, que fechou o top-10 da última edição, em grande forma — venceu uma etapa no Paris-Nice e arrasou no Tour dos Alpes. Alexander Krieger, Florian Stork e Larry Warbasse estarão sempre ao dispôr do seu líder.
O campeão germânico Marco Brenner está a fazer uma temporada muito sólida e vai tentar certamente conquistar um bouquet. Os estreantes Rick Pluimers, para os sprints, Yannis Voisard, para a média montanha, e Maikel Zijlaard, para os contrarrelógios, podem fazer exibições interessantes.
bitaite falso plano: Marc Hirschi não vai vencer nenhuma etapa.
UAE Team Emirates - XRG

A equipa mais vitoriosa do ano — são já 37 triunfos — apresenta um bloco interessante na teoria mas que na prática pode ser um desastre, tal é a luta de egos quando Pogačar não está. A co-liderança de Juan Ayuso & Adam Yates tira certamente o sono aos adversários mas talvez ainda assuste mais os diretores da UAE. O espanhol está a fazer uma temporada impressionante e o britânico nem por isso, mas vai ser a estrada a ditar quem será o líder inequívoco. Vai ter de ser o super-gregário Rafał Majka a meter ordem na casa para isto correr bem.
Brandon McNulty e Jay Vine são corredores com algum currículo e que num dia bom podem vencer facilmente uma etapa. Resta saber se estão com muita vontade de trabalhar para os seus líderes. O prodígio Isaac del Toro é um ciclista exemplar que vai trabalhar quando tiver de trabalhar e meter-se ao ataque quando tiver indicações para tal: um verdadeiro joker. Igor Arrieta e Filippo Baroncini ficam encarregues dos bidons.
bitaite falso plano: Isaac del Toro vai envergar a maglia rosa.
VF Group - Bardiani CSF - Faizanè

A equipa mais italiana do Giro. Um bloco que mistura a experiência e a irreverência de corredores que conhecem bem estas estradas. O objetivo é claro: vencer uma etapa. Filippo Fiorelli, na média montanha, e Enrico Zanoncello, nas etapas planas, são os destaques deste conjunto de pinazzis. O primeiro é sempre um candidato a vestir alguma das maglias na fase inicial.
Manuele Tarozzi, especialista em fugas, venceu a camisola da montanha no Tirreno-Adriatico. Filippo Magli e Martin Marcellusi têm boas pontas finais, e Luca Covili pode repetir o top-20 do último ano. Os jovens Alessio Martinelli e Alessandro Pinarello fazem a sua estreia n'A Corsa Rosa.
bitaite falso plano: Filippo Fiorelli volta a vencer o prémio Intergiro.
XDS Astana Team

Isto abriu com uma das equipas desilusão de 2025 e acaba com a equipa sensação. A Astana está a fazer uma temporada incrível, com uma recuperação extraordinária no ranking UCI. Lorenzo Fortunato vem de um 4.º lugar na Volta à Romandia, conquistada pelo nosso João Almeida, e está aqui com ambições de fazer uma boa classificação geral ou, quem sabe, conquistar uma grande vitória como no Monte Zoncolan em 2021. O veterano Wout Poels, recém-vencedor da Volta à Turquia, e os italianos Nicola Conci e Fausto Masnada, são trepadores muito competentes.
Para os sprints, contam com o sempre regular Max Kanter, motivadíssimo após a vitória na Lotto Famenne Ardenne Classic há uns dias. Diego Ulissi vai tentar o seu nono triunfo, nas etapas com final em rampa e o bigodes Christian Scaroni vai andar na luta nas etapas de média montanha — é um potencial candidato à maglia azzurra. Anton Kuzmin leva a bucha.
bitaite falso plano: Vão flopar forte e feio.