Análise às Equipas — Tour de France
Vinte e três equipas. Cento e oitenta e quatro ciclistas. Um campeão.

UAE Team Emirates - XRG

A UAE Team Emirates leva a França um bloco capaz de satisfazer as necessidades do emir Tadej Pogačar. O campeão do mundo chega motivado depois da atuação autoritária no Dauphiné e quer somar a quarta Grande Boucle, igualando, para já, o registo de Chris Froome.
João Almeida (4.º em 2024) e Adam Yates (3.º em 2023), sabem andar nisto. O português está na melhor forma da carreira e já leva três vitórias em corridas de uma semana World Tour consecutivas (!) — é preciso recuar até 1984, com Sean Kelly, para ver um feito idêntico. Se alguma coisa acontecer ao chefe de fila, a UAE tem um plano B que dá garantias, com Pogačar a poder assumir as rédeas de equipa caso o João volte a ter algum problema estomacal ou covidal. Já o britânico está noutra fase da carreira: vem de um estágio em altitude no Giro d'Italia e não vence desde Fevereiro, no Tour de Omã.
Os restantes cinco elementos são da confiança do esloveno e já tinham feito parte do bloco do Dauphiné: Pavel Sivakov e Marc Soler dão tudo o que têm e o que não têm na montanha; Jhonatan Narváez, Nils Politt e Tim Wellens serão fundamentais para controlar no plano e preparar os finais punchy. Queria ainda deixar a nota, pois nunca é demais mencionar, sobre a ausência de Judas Ayuso.
bitaite falso plano: Um ciclista da UAE Emirates conquista a Volta a França.
Team Visma | Lease a Bike

Mais um equipón da Visma com foco total na maillot jaune. Jonas Vingegaard está pronto para o quinto mano-a-mano e desta vez sem percalços relevantes, ao contrário do que sucedeu na última temporada. A forma demonstrada no Dauphiné foi óptima — cinco segundos lugares em oito etapas (!) —, ainda assim insuficiente para derrotar o seu arqui-rival.
Os escudeiros são top class na terceira semana e dispensam apresentações: Matteo Jorgenson, Sepp Kuss e Simon Yates, o grande reforço para 2025, que já foi aposta ganha depois da soberba conquista do Giro, com mais uma masterclass de Wout van Aert no Colle delle Finestre... Teremos Hautacam 2.0?
O enxame conta ainda com Tiesj Benoot, o habitué, Victor Campenaerts, o retornado, e Edoardo Affini, o estreante, que vem substituir o desaparecido Christophe Laporte.
bitaite falso plano: Não vão ferrar nenhuma etapa.
Soudal Quick-Step

A equipa das mil vitórias tem uma missão hercúlea pela frente: fazer melhor que em 2024. Vamos por partes. Remco Evenepoel melhorar o terceiro lugar? Difícil, muito difícil. Vencer mais do que uma etapa? Sim, menos irrealista. Voltar a vencer a juventude? É o favorito, mas não vai ser tão fácil, tem a concorrência de Lipowatts. Vestir a amarela? Tem uma oportunidade de ouro no longo contrarrelógio de Caen (etapa 5).
Coletivamente é bastante provável que a equipa desta vez consiga mais do que um triunfo em etapas. E para isso contam com o sprinter mais em forma: Tim Merlier — 10 vitórias em 2025. Não tem o melhor comboio mas tem o resto, e conta com o inseparável Bert Van Lerberghe.
O bloco das montanhas, que não vai contar com o desafortunado Mikel Landa, é composto por Mattia Cattaneo, Valentin Paret-Peintre, Maximilian Schachmann e Ilan Van Wilder. Pascal Eenkhoorn fecha o 8 do Wolfpack.
bitaite falso plano: Merlier e Evenepoel vestem a camisola amarela.
EF Education - EasyPost

Sem Carapaz o objetivo é claro: caçar etapas. Vá lá, com o equatoriano ia ser a mesma coisa mas com mais hype. A EF, apesar de não ter conseguido a maglia rosa, venceu duas etapas, uma delas com Kasper Asgreen que vem aqui tentar vencer uma etapa pela segunda vez. Isto no fundo são 21 corridas de um dia seguidas, e como ele gosta de clássicas... É ele e o Neilson Powless, que já deu baile à Visma este ano e costuma andar bem no Tour: cheirou a amarela em 2022 e passeou a camisola da montanha em 2023.
Ben Healy é outro nome incontornável, dá show por onde passa e este ano tem estado particularmente sólido. Tem sempre o apoio da falange do falso plano. Michael Valgren é outro corredor sem medo que está a retomar o nível de outrora. Falta-lhe uma vitória num Grand Tour.
Nas chegadas mais rápidas contam com os versáteis e consistentes Vincenzo Albanese e Marijn van den Berg. Alex Baudin, o avec, também pode surpreender nas etapas punchy, e Harry Sweeny, o pino deste bloco, surpreendeu com o 5.º lugar na cronoscalada da Volta à Suíça.
bitaite falso plano: Fella Healy saca uma solo win.
Intermarché - Wanty

Olho para este conjunto de oito ciclistas e penso exatamente o mesmo de há um ano: "estes pinos vêm aqui fazer o quê?" Pois, e depois foram só três etapas e a camisola dos pontos para o Biniam Girmay. Toma e embrulha, que já não gostas de nós, longe vão os tempos em que escrevias crónicas a elogiar a exemplar Intermarché.
O comboio do eritreu até é interessante: o renascido Hugo Page, o cão polícia Laurenz Rex, o gigante Jonas Rutsch, o impronunciável Roel van Sintmaartensdijk, e o "não sei como adjetivar" Vito Braet dão garantias de chegada ao destino a tempo e horas.
Na verdade este ano a equipa até é menos má — se ignorarmos a inaceitável e incompreensível ausência do Meintjes —, mas esqueçam lá as três vitórias e uma camisola... Só se for o campeão alemão Georg Zimmermann a envergar a maillot a pois antes da terceira semana. Um dos puncheurs com menos estatuto que pode aproveitar este percurso e a falta de marcação é o Louis Barré — está na minha watchlist.
bitaite falso plano: Girmay não faz nenhum top-3.
Bahrain - Victorious

Santiago Buitrago lidera a Bahrain com aspirações à geral. Arrancou bem a temporada mas tem vindo a perder gás, veremos se consegue repetir ou melhorar o 10.º lugar da última edição. Nas montanhas há Jack Haig, um gregário competente na terceira semana, e o miúdo Lenny Martinez, que, sem responsabilidades para a geral, vai ter liberdade para tentar ganhar uma etapa e quem sabe tentar disputar a camisola da montanha.
Phil Bauhaus participa pela terceira vez e procura a sua primeira vitória. O sprinter alemão conta com Robert Stannard e Fred Wright. O capitão é o Matej Mohorič e o aguadeiro invisível é o veterano Kamil Gradek.
bitaite falso plano: Mohorič vai conquistar a sua quarta etapa na Grande Boucle.
INEOS Grenadiers

Ya, ya. Metam o Carlos Rodríguez no meio da foto só para a malta achar que é o líder. Devem pensar que somos parvos. É óbvio que Thymen Arensman vai ser a aposta da INEOS para atacar o pódio. O rapaz andou-se a poupar no Giro para quê?
Geraint Thomas, vencedor em 2019, e já em ritmo de pré-reforma, tem aqui a sua última participação. O campeão britânico Samuel Watson, que já soma quatro vitórias em 2025, faz a sua estreia. Connor Swift vem para trabalhar e Axel Laurance vem à procura da primeira do ano.
A equipa conta ainda com dois ex-campeões do mundo de contrarrelógio e por essa razão vão ser o centro das atenções no esforço individual em Caen, na etapa 5: Filippo Ganna vai disputar a vitória com Evenepoel e Tobias Foss vai tentar intrometer-se no top-20.
bitaite falso plano: O G bebe uma garrafa de champanhe de penalty no empedrado de Montmartre.
Red Bull - BORA - hansgrohe

Um bloco menos talhado para a classificação geral, comparativamente ao apresentado no Giro, mas ainda assim tem ciclistas capazes de se intrometerem na discussão pelo pódio. Primož Roglič, claro, quer somar o nono top-3 em Grandes Voltas, e vai ser o líder na teoria. Na prática, é Florian Lipowitz quem vai ter de assumir o ataque na GC. O jovem alemão tem tido uma evolução sustentada e dá garantias em três semanas — foi 7.º na última Vuelta. Em 2025 é este o registo nas melhores provas de uma semana: 2.º no Paris-Nice; 4.º no País Basco e 3.º no Dauphiné. Impressionante.
Aleksandr Vlasov está a ter a pior época da carreira ou então está só a apontar cuidadosamente o pico de forma para esta corrida. O Miguel Branco jura que é a segunda opção. Sobra malta para os terrenos menos inclinados: Jordi Meeus & Danny Van Poppel, em formas brutais, vão ser uma dupla capaz ombrear com os big three nos sprints. Contam com os estreantes Laurence Pithie e Mick van Dijke. Gianni Moscon, incansável, é o road captain.
bitaite falso plano: Lipowatts fecha o top-5.
Lidl - Trek

Só há um dinamarquês capaz de parar Pogačar. E não é quem vocês estão a pensar. Quem viu a Amstel sabe de quem se trata. Refiro-me ao adolescente problemático Mattias Skjelmose. Está crescido, livre de tóxinas. Com este calor não vai haver hipotermia que o trave. Segurem-se. E por falar em rebeldia na juventude: Quinn Simmons. Está a ter, finalmente, a temporada de afirmação e já soma duas vitórias no World Tour. Vai ter muito que pedalar na frente do pelotão.
Há uns tempos referi que o Jonathan Milan ia assumir-se como melhor sprinter do mundo em 2025. Chegou a hora. Tens o melhor comboio e és o mais potente. Quero ver esses watts absurdos já em Lille. Jasper Stuyven, Edward Theuns e Simone Consonni, chega e sobra.
Outro motivo de interesse é a estreia de Thibau Nys, o cracalhão da Lidl que este ano só venceu no primeiro de dezassete dias de corrida, flop. Para o fim, o melhor, o letão Toms Skujiņš.
bitaite falso plano: Late attack Simmons strikes again.
Groupama - FDJ

Romain Grégoire tem aqui um belo percurso para se entreter e somar a terceira vitória do ano. E Paul Penhoët tem aqui umas bonitas etapas para brincar aos top-10. Isto tudo até ao Dia da Bastilha. O dia em que "a nova equipa" do filósofo se tornará "a equipa" de Guillaume Martin. É aí que vai começar mais uma epopeia rumo ao top-10.
Valentin Madouas está a ter uma época discreta, ao contrário do forasteiro da equipa, Lewis Askey, que está a fazer uma belíssima temporada de contract year. É um dos underdogs dos sprints para ter em atenção. Sobram os pinazzis da praxe: Cyril Barthe, Quentin Pacher e Clément Russo.
bitaite falso plano: Ninguém vai sentir a falta do Gaudu.
Alpecin - Deceuninck

Dois ases, um valete e cinco duques. É esta a mão da Alpecin para esta edição. Sem bluffs, não há muito por onde fugir. All-in no Jasper Philipsen nas etapas ao sprint e Mathieu van der Poel a dar raises no flop das fugas meia ganga e no river das etapa punchy. E se a primeira semana correr bem, pode sonhar em chegar a uma final table para disputar a maillot vert.
Para sustentar este estilo de jogo agressivo contam com um joker: Kaden Groves. Normalmente vai às Grandes Voltas low stake limpar blinds mas aqui pode ser o kicker que a equipa precisa. Para sustentar o pot contam com um poker de operários: Silvan Dillier, Jonas Rickaert, Gianni Vermeersch e Emiel Verstrynge. Xandro Meurisse vai dar call nas fugas de média montanha.
bitaite falso plano: Vão entrar em tilt e ficar fora for do prize pool.
Tudor Pro Cycling Team

A ambição desta equipa estreante é clara: vencer uma etapa. E não lhes faltam opções. O maior destaque é Julian Alaphilippe — vai ser estranho vê-lo no Tour com outras cores. A forma mostrada na Suíça aumentou certamente as expectativas. A outra estrela é Marc Hirschi — temporada para esquecer, até perdeu os nacionais para o Schmid ao sprint.
Para as etapas mais duras têm Michael Storer e para os sprints contam com Alberto Dainese, lançado por Marco Haller, Fabian Lienhard e Marius Mayrhofer. Matteo Trentin é o pai desta gente toda.
bitaite falso plano: O Henrique Augusto vai escrever uma crónica sobre o Alaphilippe.
Team Jayco AlUla

GC e sprints. Nunca resulta, mas também não estamos a falar de lutar pelo pódio, desta vez ninguém vai dar seis minutos e meio ao Ben O'Connor. E sprints a ver vamos, 'tá bem que o Dylan Groenewegen limpou três no último mês e meio, mas foi na Hungria e na Eslovénia, aqui leva com Démares e Ackermanns que até anda de lado.
Outro destaque é Luke Plapp. Não verifiquei mas parece que venceu pela primeira vez fora da Oceânia. Isto das alterações climáticas realmente... Quem também anda desregulado é o Mauro Schmid. Então o bacano até já ganha sprints ao Hirschi. 'Tá a valer tudo.
Sobram os gregários. Nas montanhas: Eddie Dunbar; no plano: Luke Durbrige, Luka Mezgec e Elmar Reinders.
bitaite falso plano: O Schmid vai voar na média montanha.
Arkéa - B&B Hotels

Não desgosto. Para aquilo que nos têm habituado, a Arkéa até apresenta uma equipa engraçada. Conquistar uma vitória não vai ser tarefa fácil mas acredito nuns top-10 em praticamente todos os terrenos. Kévin Vauquelin é a estrela (em ascenção) da equipa e tem espaço para mostrar o que vale. Cristián Rodríguez também não sobe mal e tem feito exibições interessantes no circuito francês.
Arnaud Démare já mostrou alguma capacidade durante o mês de junho e pode intrometer-se nas disputas ao sprint apesar de apenas contar com o lançador Amaury Capiot. Nas etapas punchy Clément Venturini é a melhor opção, nas fugas de média montanha o rolador Raúl García Pierna pode mostrar-se.
Os jovens Ewen Costiou e Mathis Le Berre vêm ganhar experiência.
bitaite falso plano: Démare não é dropado na primeira etapa.
Movistar Team

Outra vez arroz. Temos de levar outra vez com o Enric Mas a dizer que vai atacar a geral quando todos sabemos que ele já está a pensar na Vuelta. Como se não bastasse ainda meteram o Einer Rubio, que andou de roda em roda no Giro d'Italia para segurar um 8.º. Que dois pãezinhos sem sal. Nós queremos é ver o Pablo Castrillo e o Iván Romeo. Dois jovens espanhóis com um estilo de correr entusiasmante e que dá frutos.
Iván García Cortina também já entusiasmou em tempos mas essa paixão apagou-se e está quase a chegar a um nível de Will Barta ou Gregor Mühlberger. Nelson Oliveira está aí para as curvas e procura completar o seu 22.º Grand Tour sem DNF/DNS/DSQ.
bitaite falso plano: Um dos miúdos vence uma etapa.
Decathlon AG2R La Mondiale Team

Vencer uma etapa e quiçá fazer uma boa classificação geral com Felix Gall. E já não iam nada mal. Nicolas Prodhomme salvou a honra do convento no Giro e aqui não vão ter tarefa fácil. Há nomes interessantes, como Bastien Tronchon ou Aurélien Paret-Peintre mas "apetecia-me algo" diferente. Cadê Cosnefroy? Não cabia o Lapeira? Nem um Godon com a camisola de campeão francês? Na loucura metiam quilómetros no Seixas.
Enfim, talvez um Clément Berthet faça um par de top-5 ou um Stefan Bissegger em transição faça uma loucura numa fuga meia ganga. Mas contem com Bruno Armirail, Oliver Naesen e Callum Scotson para o transporte e distribuição dos bidons.
bitaite falso plano: Gall faz um Guillaume Martin.
Cofidis

Tentar caças etapas. É isto que esta equipa pode fazer. Tentar, tentar e tentar. E eu vou tentar acreditar que é possível, que o Alex Aranburu é o único a ler o livro de prova e a fazer a rotunda na chegada a Rouen pelo sítio certo, contrariando as indicações dadas por um escuteiro sinaleiro bem intencionado.
Bryan Coquard e o candidato a ciclista de culto Alexis Renard têm a responsabilidade de somar pontos UCI nas chegadas ao sprint, lançados por Damien Touzé. Para as fugas há Ion Izagirre, Benjamin Thomas e Dylan Teuns. Emanuel Buchmann pode tentar aquele top-20 na geral.
bitaite falso plano: Renard faz um segundo lugar numa etapa de sprint massivo.
XDS Astana Team

Surreal a recuperação da Astana no Ranking UCI. No Giro eu disse que "vão flopar forte e feio", aqui não tenho dúvidas: "vão partir a loiça toda". Mas fácil.
É simples perceber o papel de cada um. Harold Tejada vai farmar pontos da geral; Clément Champoussin fica encarregado dos pontos da montanha; Simone Velasco vai ajudá-lo nas etapas de média montanha, e com sorte ainda fazem 1-2; Cees Bol & Mike Teunissen, à boleia dos outros comboios, vão andar a somar top-10 nos sprints; Yevgeniy Fedorov vai fechar o top-5 no crono da etapa 13; David Ballerini vai limpar as migalhas na etapa 17.
E o Sergio Higuita?
Quem?
bitaite falso plano: Champoussin leva a maillot a pois.
Team TotalEnergies

Como assim, o Latour ficou de fora? Devem pensar que são muita bons. É isso, deve ser com o Thomas Gachignard ou com o Alexandre Delettre que vão vencer etapas. É que nem um Soupe para dar mística. Ou um Jason. Isso é melhor não que já temos demasiada Tesson no falso plano.
Não pode ser só dizer mal e tenho de admitir que há dois corredores que me despertam algum entusiasmo: Emilien Jeannière e Jordan Jedat. O primeiro até levo na fantasy e tudo, o que contraria a regra número 53 do bestseller Fantasy para Totós: "Não levar ciclistas da TotalEnergies".
Ainda há outros dois que não são maus de todo, considero-os até underrated: Steff Cras, que pode perfeitamente repetir o 16.º da última edição, e Anthony Turgis, que quando ninguém dá nada por ele — é o caso —, aparece e faz um figurão numa corrida importante. Quem são os restantes pinos? Mathieu Burgaudeau, o Alaphilippe da Temu, e o Mattéo Vercher.
bitaite falso plano: JNR faz meia dúzia de top-6.
Team Picnic PostNL

Uma equipa jovem e irreverente. Sem objetivos assumidos para uma hipotética geral do Oscar Onley, vamos ver onde estes miúdos chegam. O jovem britânico está a ter uma temporada fantástica e chega aqui motivado pela exibição na Suíça. Conta com o suporte de Warren Barguil e Frank van den Broek, que na última edição ofereceu a amarela a Bardet, em Rimini.
Para o plano, duas boas opções: Tobias Lund Andresen e Pavel Bittner. Sean Flynn, Niklas Märkl e Tim Naberman são os gregários a tempo inteiro.
bitaite falso plano: Onley vai buscar uma etapa.
Israel - Premier Tech

A Israel vence sempre etapas nas Grandes Voltas e este ano falhou no Giro. Estão esganados e contam com uma equipa versátil e experiente. O inesgotável veterano Michael Woods volta a ser figura de proa num conjunto que também conta com Alexey Lutsenko, em crescendo de forma.
Para os sprints também há opções. Não são boas nem são más... Bem, foi o que se pôde arranjar. Pascal Ackermann e Jake Stewart. O segundo, a brincar a brincar, já picou duas vezes no último mês e meio, uma delas no World Tour. Estão avisados.
Guillaume Boivin e Krists Neilands participam pela quinta vez com a equipa, já Matis Louvel e Joseph Blackmore, vencedor do Tour de l'Avenir, fazem a estreia.
bitaite falso plano: Blackmore faz top-3 no Muro da Bretanha.
Lotto

Uma equipa equilibrada com boas opções na montanha e no plano. Lennert Van Eetvelt não está a ter um ano fácil mas tem qualidade (e asma) de sobra, podendo brilhar e bater-se com os melhores em várias etapas. Jenno Berckmoes é outro jovem com qualidade, já voltou ao bom nível na Baloise e vai ser um nome a ter em conta na primeira metade da prova. O experiente Eduardo Sepúlveda vai ser útil na montanha.
Arnaud De Lie, um dos protegidos falso plano, conta com Jarrad Drizners e Jasper De Buyst para os sprints. Sébastien Grignard e Brent Van Moer estarão ao serviço.
bitaite falso plano: De Lie dedica uma aos haters.
Uno-X Mobility

A melhor lineup de sempre da Uno-X? Sinto que falta o Kristoff mas sim, belo 8. A equipa nórdica quer muito a primeira etapa no Tour e eu acho que vão conseguir. Com quem? É uma lotaria. Se eu tivesse de meter as fichas ia no Tobias Halland Johannessen — foi 5.º no Dauphiné. Quem também está a andar muito é o irmão Anders Halland Johannessen — conquistou a Volta à Eslovénia.
Jonas Abrahamsen, Magnus Cort e Andreas Leknessund, possíveis interessados na montanha nos primeiros dias, vão ser um perigo à solta nas fugas. Não lhes podem dar muitos metros...
Para os sprints a equipa vai apostar em Søren Wærenskjold, o sucessor do Stavanger Stallion. Forma um duo interessante com o Stian Fredheim. Markus Hoelgaard completa o octeto.
bitaite falso plano: O Hipopótamo de Mandal vai fazer uma Kristoffada.