Antevisão Etapa 11 — Tour de France
Depois da festa, descansaram. A partir de agora, to lose é proibido.

Rescaldo da Etapa 10
O dia de ontem, antes do merecido descanso, foi dia de festa, dia da Bastilha. Dia de festa em França e dia de festa na estrada com múltiplos ataques e algumas novidades.
O primeiro a atacar foi Victor Campenaerts logo na primeira subida categorizada, mas só dezassete quilómetros depois se formou a fuga do dia com cerca de vinte e oito ciclistas, entre eles Ben Healy, Simon Yates e vários franceses, como Lenny Martinez, Julian Alaphilippe e os irmãos Paret-Peintre. Pablo Castrillo também se juntou mais tarde a este grupo.
Com a diferença a aumentar para o pelotão Healy ia assumindo a liderança da geral virtual e Lenny Martinez com a amealhação dos pontos da montanha no Côte de La Baraque, no Côte de Charade e no Côte de Berzet garantia que no final do dia iria subir ao pódio com a camisola das bolinhas quarenta e cinco anos depois da vitória do seu avô precisamente no dia da Bastilha.
Da fuga inicial apenas seis se mantiveram na luta pela vitória nos últimos quilómetros, Healy, Yates, Quinn Simons, Michael Storer, Ben O'Connor e Arensman. No pelotão a Visma tentou mexer na corrida com o ataque de Sepp Kuss e Jorgenson, e conseguiram deixar Pogačar sozinho. Quando já não existe João Almeida é o que acontece. To lose
Simon Yates atacou pouco antes da subida final e o campeão do Giro continuou a escrever a sua bela história no ano de 2025. Chegou sozinho à meta, seguido de Arensman e depois Healy, que conseguiu agarrar a camisola amarela.
No pelotão, mesmo sem equipa, foi o esloveno a tentar fazer diferenças, mas Poga e Ving parecem siameses quando de terreno inclinado se trata, neste Tour.

O percurso
Com partida e chegada em Toulouse a etapa é relativamente curta, mas algo acidentada. Então o final, tem muitas pequenas subidas, inclusive o Côte de Pech David que tem apenas oitocentos metros, mas com pendentes que chegam a ser de treze por cento. Topo este que termina apenas a nove quilómetros da meta, uma pequena descida e depois uma voltinha pela cidade de Toulouse até chegarem ao final que terá um terreno completamente plano.

O que esperar
Acredito que o final bastante acidentado e com o Côte de Pech David apesar de curto, bastante duro possa dar em sprint reduzido.
À cabeça vem logo o nome de Mathieu van der Poel, um renascimento de Julian Alaphilippe ou um possível sonho americano, mas também será interessante ver aquilo que a UAE e a Visma quererão tentar tirar deste final.
Vai na volta está tudo a preparar-se para o que aí vem e os sprinters sobrevivem a um passeio em Toulouse.
Favoritos
Romain Grégoire — Com os favoritos a marcarem-se, sem ninguém esperar surpreende e vence em sprint reduzido.
Quinn Simons — Estou a imaginar a possibilidade de um late attack. Isto não surpreenderia ninguém.
Mathieu van der Poel — É claro que neste terreno é o grande favorito.
Wout van Aert — Ele avisou se vai tentar?
A não perder de vista
Jonas Vingegaard — Siamês número um.
Tadej Pogačar — Siamês número dois.
Mauro Schmid — É claro que tendo em conta a concorrência não acredito na vitória do suíço, mas também não lhe podem dar metros naquela curta descida e depois no plano senão ele não vai perder a oportunidade.
Julian Alaphilippe — Era bonito e eu gostava muito, mas vá. Se ele andar na luta pelo menos mantém viva a esperança dos fãs.
Axel Laurance — Quem marcou presença como ele marcou no meio dos favoritos no Mûr-de-Bretagne. Merece estar aqui mencionado.
Apostas falso plano
André Dias — ALEX. ARANBURU. ¡ARRIBA!
Fábio Babau — Primeira do Touro no Tour.
Henrique Augusto — Higuita. O meu coração é assim.
O Primož do Roglič — Romão Gregório.
Miguel Branco — Van der Poel. Mas agora com Emiel Vestrynge desde o quilómetro zero.
Miguel Pratas — Moho.
Nuno Gomes — Tronchon... Na loucura.
Rogério Almeida — Se a Trine autoriza o Simon, também vai autorizar o WvA.