Antevisão Etapa 13 — Giro d'Italia
De Lecce a Vicenza estão quatro quartas categorias de distância e uma quantidade de sprinters pelo caminho.

Rescaldo da Etapa 12
Dia sem grande história na tirada que partiu de Modena. Três ciclistas na fuga do dia para se mostrarem ao mundo do ciclismo, de seus nomes Epis Giosuè, Manuele Tarozzi e Andrea Pietrobon, que ainda longe da meta deram por terminada o seu desfile pela etapa doze. A chuva e o vento que se sentiu em algumas partes do dia ainda ameaçaram a cortes no pelotão, mas sempre rapidamente resolvidos pelas equipas.
Ainda antes da chegada a Viadana, de realçar que o camisola rosa, Del Toro, foi às bonificações no Red Bull KM Sprint e ganhou dois segundos à concorrência. Está agora com trinta e três segundos de vantagem sobre o seu colega de equipa, Juan Ayuso.
No que diz respeito ao final, os últimos dez quilómetros foram corridos a um ritmo alucinante, com as equipas a tentarem colocar na melhor posição os seus homens mais rápidos. Foram várias as vezes em que o pelotão esticou, mas quem tem um Wout como lançador tem tudo. E lá estava ele na frente, naquela curva que estava marcada como perigosa a cerca de um quilómetro da meta.
Van Uden lançou o sprint longe demais e Kooij aproveitou a sua roda para, na altura certa, o ultrapassar e vencer. Não foi uma vitória super folgada, mas foi a vitória do mais rápido. Ben Turner, surpreendentemente, fechou o pódio.

O percurso
Dia completamente diferente do da etapa doze. Apesar de uma boa parte do dia ir ser corrido em terreno plano, teremos vários topos ao longo do percurso. Topos esses que, apesar de curtos, terão pendentes relativamente altas.
Serão quatro quartas categorias, a mais dura de todas a cerca de cinquenta quilómetros da meta, San Giovanni in Monte (5km a 6.6%), e em que o final será ultrapassado duas vezes, numa espécie de circuito. Final esse que serão cerca de oitocentos metros com rampas a rondarem os nove por cento.

O que esperar
No dia de hoje vimos uma equipa da Trek bem resguardada, sem grandes loucuras. Acredito perfeitamente que se estaria a proteger. Esta é aquela etapa, ao estilo da etapa cinco, em que desde o início tentarão colocar um ritmo alto e nas várias ascensões deixar para trás os sprinters mais rápidos e fazer com que Mads Pedersen possa ter um final mais confortável. E quando o final da etapa chegar, será tudo contra Mads.
Apesar de alguma dureza, não acredito que alguém da GC tente alguma coisa. Tentarão estar bem posicionados, obviamente, para não sofrerem nenhum dissabor, mas deixarão essa luta para outro dia.
Favoritos
Mads Pedersen — Mais um final que tem o seu nome escrito.
Wout van Aert — Depois do lançamento que vimos hoje e aquele final em Siena, é possível dar luta a Mads Pedersen.
A não perder de vista
Corbin Strong — Em Matera, ficou longe da discussão, mas acredito que aqui possa estar melhor colocado.
Filippo Fiorelli — Tem estado razoavelmente bem neste tipo de chegadas e eu preciso tanto dele.
Orluis Aular — Esteve desaparecido na etapa de hoje, será que vai apostar as fichas todas na etapa de amanhã? Quando todos ficam para trás, ele está lá.
Brandon Rivera — Tem tido lugar cativo no top-10 quando a etapa teve várias dificuldades.
Edoardo Zambanini — Já fez um segundo lugar, precisamente em Matera. E foi por um triz que não roubou a vitória a Pedersen.
Thomas Pidcock — Será que desta vez a Q36 vai fazer algo de diferente para colocar ainda em mais dificuldades Mads Pedersen? Sei lá, e tentares não ir só ao sprint e atacares Pid?
Apostas falso plano
André Dias — Sexta-feira de fuga? Deixa para o Pai Pid.
Fábio Babau — Gerben Thijssen. Os últimos são os primeiros.
Henrique Augusto — Como o Alberto não veio, aposto Mads.
O Primož do Roglič — Mads, ainda estás aí?
Miguel Branco — Roglič. Convém começar a ser Roglič.
Miguel Pratas — GC Day Ayuso.
Nuno Gomes — Mamma Mia, Ciccone.
Rogério Almeida — Rémy "fuga" Rochas.