Antevisão Etapa 14 — Giro d'Italia
Vamos à Eslovénia e nem fazem um final ao jeito de Roglič. Enfim, Giro.

Rescaldo da Etapa 13
Pelotão calmo na estrada até Vicenza, controlado pela Visma, Lidl e Q36.5 que nunca deixaram a fuga do dia ter mais de dois minutos. A acalmia terminou a 50 quilómetros da meta, na subida a San Giovanni in Monte, quando a INEOS aumentou o ritmo e partiu o pelotão. Del Toro voltou a não mostrar sinais de fraqueza, sempre muito bem colocado, já Ayuso chegou a ficar para trás e, juntamente com Ciccone, foram as maiores ausências no grupo da frente. Quando o ritmo acalmou, ainda antes do topo, o pelotão voltou a engrossar. Christian Scaroni ainda deu sinal de vida quando de juntou ao único sobrevivente da fuga Lorenzo Germani e se distanciaram na descida.
Depois chegava a vez da UAE Emirates preparar o sprint bonificado de Arcugnano, a dez quilómetros da meta, e bonificaram quatro e dois segundos com Ayuso e Del Toro, respetivamente. Deu a sensação que o mexicano deixou o espanhol passar na frente.
Ainda houve tempo para ataques de Bardet e Vacek, que ganharam algum espaço na descida, obrigando a Alpecin e a Visma a um forcing final. Edward Planckaert entusiasmou-se e acabou por lançar todos os sprinters menos Kaden Groves, que tinha ficado para trás. Mads Pedersen e Van Aert batalharam pela vitória, vencida pelo dinamarquês que faz o poker nesta edição. Del Toro foi terceiro, bonificou mais quatro segundos e ainda conseguiu um corte de dois segundos para os rivais.

O percurso
Etapa plana com três lombas irrelevantes na parte final e várias passagens pela fronteira entre a Itália e a Eslovénia.

O que esperar
Fuga de pinos. Fãs eslovenos loucos com a passagem de Primož Roglič. Sprint massivo.
Favoritos
Olav Kooij — O sprinter mais rápido da startlist já picou o ponto e, se Van Aert fizer o obséquio, tem tudo para fazer o bis.
Kaden Groves — Já cumpriu os objetivos mínimos com o triunfo em Nápoles, ainda assim está a ser provavelmente a sua pior grande volta no passado recente. A Alpecin também não tem sido assertiva, a última etapa acabou por ser uma disasterclass.
Mads Pedersen — Não o vejo a vencer a vencer um sprint massivo mas também não esperava que ele viesse aqui limpar quatro.
A não perder de vista
Paul Magnier — Só um pódio é curto para aquilo que já vimos o jovem francês fazer. Se não vencer uma etapa nesta edição será uma enorme desilusão para mim.
Casper van Uden — A surpresa dos sprints neste Giro. Uma vitória e um segundo posto. Ninguém esperava isto. Vamos, Casper.
Milan Fretin — É desta, Milan. Saiam da Fretin.
Matteo Moschetti — Sem Dainese, conto com o Moschetti para ser o sprinter italiano que aparece uma vez e espeta.
Orluis Aular — O único Movistar em prova já mostrou que sabe seguir a roda certa.
Apostas falso plano
André Dias — Tá tudo Mads com ele. Esta é para o Van Uden.
Fábio Babau — Beer everyday.
Henrique Augusto — Bater as seis do Poga era Mads.
O Primož do Roglič — La Manita de Pedersen.
Miguel Branco — Edward Planckaert. Agora é que é.
Miguel Pratas — A Alpecin redime-se e Groves faz o bis.
Nuno Gomes — Kooij é um desmancha-prazeres.
Rogério Almeida — Wout, escolho-te a ti.