Antevisão Etapa 9 — Tour de France
Mais uma moedinha, mais uma voltinha. O GC não paga, mas também não sprinta.

Rescaldo da Etapa 8
Um etapa que foi o que se esperava: pelotão compacto.
Até ao sprint intermédio, não tivemos fuga. O sprint intermédio foi disputado pelos principais sprinters. E o vencedor foi o Milan. A TotalEnergies tentou a fuga, e conseguiu com dois ciclistas: o Burgaudeau e o Vercher. E a organização do Tour presenteou os ciclistas e a sua equipa pela iniciativa de animar a etapa, entregando o prémio da combatividade aos dois ciclistas.
E tanto tempo e estrada para acontecer algo como furos, e foi a 12,5 quilómetros do fim que Merlier teve um. Passados 1,5 km, foi a vez de Penhoet. Merlier ainda conseguiu entrar no pelotão, e a 3,2 km do fim chegou à frente do grupo para junto de Milan e WvA. Penhoët é sprinter da FDJ e, como esta etapa acaba perto da zona do Marc Madiot, podia querer dedicar-lhe algo. Mas não conseguiu reentrar. Penhoët, temos pena.
Os últimos 10 quilómetros foram muito rápidos e, principalmente no quilómetro 6 para a meta, vimos um pelotão muito nervoso. As equipas dos principais da luta pela Geral querem estar na frente até à entrada dos últimos 5 quilómetros.
No sprint final, vimos Milan a ficar sem comboio muito cedo, mas aproveitando bem o comboio da Alpecin para Groves. Milan assim que lança o seu sprint não mais foi alcançado, e assim venceu na frente do Wout e do Groves a fechar o pódio.
Nota João: Por volta dos 9 quilómetros João descola do pelotão (esperemos que em descanso) para recuperar e ainda poder ser útil a Pogačar.
Nota Milan: Pelos vistos, foi penalizado em 10 pts na camisola verde por levantar os braços. Não sei ao certo o que querem dizer. Acho que é para o Pogačar ganhar a verde.
O percurso
A organização do Tour decidiu presentear os seu fãs com um fim de semana com duas etapas ao sprint. Talvez seja para nos focarmos no Giro Donne, que teve a etapa rainha no sábado e no domingo a etapa final no circuito de Imola.
O percurso não é totalmente plano. Pelo que já tivemos até agora, podemos dizer que é mesmo plano, e não podemos inventar nada aqui. Nem vento vai estar para uns ventos cruzados, serão ventos no máximo de 14 km/h.

O que esperar
Com um sprint intermédio aos 23,5 quilómetros e sem contagens de montanha para distribuir pontos, eu tenho dúvidas de que vá existir fuga. Por isso será chegada em pelotão compacto. A existir fuga, é só para ganhar o prémio de combatividade.
Favoritos
Jonathan Milan — É o que tem melhor comboio. Vem de vencer e vai querer continuar a ter um bom fim de semana, e para continuar a ter chances de conquistar a verde no final.
Tim Merlier — O maior adversário do Milan e o que realmente pode bater o Milan neste sprint. Não pode é ter azares.
A não perder de vista
Biniam Girmay — Não tem mostrado muito sprint final, mas vai andar na luta, nem que seja para se manter vivo na camisola verde.
Kaden Groves — Quem não tem cão, caça com...? Com outro cão, é isso que a Alpecin está a fazer. Na falta de Philipsen tem o Groves. E o Groves, se ganhar, completa a trilogia das vitórias em Grandes Voltas.
Jordi Meeus — Para mim, tem o melhor leadout do pelotão. Não parece é ter pernas para ele ou então é azares a mais.
Pascal Ackermann — Porque o Dias precisa da vitória dele para o hot take.
Arnaud de Lie — Lembrou-se de mostrar que está em prova. Vamos ver se aguenta fazer dois bons sprints em dias seguidos.
Apostas falso plano
André Dias — Pascal Ackermann. Tenho um hot take para cumprir.
Fábio Babau — Johnny Milan. Tá easy.
Henrique Augusto — Merlier às costas do Bert.
O Primož do Roglič — Alexander Salby.
Miguel Branco — Tim Merlier. Desde que não metam lombas...
Miguel Pratas — Alguém pelo Bairro Alto hoje?
Nuno Gomes — Milan. Está fresco que hoje nem deu para aquecer.
Rogério Almeida — 2° dia do Fim de semana Moda Milão.