Cycling Fantasy — Baloise Belgium Tour

Análise ao percurso: A Bélgica volta a ser palco de mais uma prova de preparação para o Tour. Enquanto os favoritos à geral andaram pelo Dauphiné e outros andam pela Suíça, os sprinters fazem a sua preparação por terras belgas.

De Merelbeke-Melle a Bruxelas são cinco etapas com cerca de setecentos e cinquenta e oito quilómetros de percurso. Com a primeira, a segunda e a última etapas a parecerem indicar que terminarão num sprint em pelotão compacto, pelo meio teremos um contrarrelógio também ele plano de quase dez quilómetros e no dia a seguir, na quarta etapa, teremos o dia que pode ser decisivo nas contas da geral final.

É um circuito na cidade de Durbuy com dois mil novecentos e trinta e um metros de acumulado e com quatro passagens pelo Mur de Durbuy, uma delas a coincidir com a meta, e muro esse que chega a ter pendentes a rondar os doze por cento.

Se vários sprinters vêm aqui fazer a sua preparação para o Tour, parece que o vencedor vai ter de algo mais do que saber apenas sprintar. Basta olharmos para o palmarés da corrida que consta com nomes como Mathieu van der Poel e Remco Evenepoel.

Shortlist falso plano

1200:

• Jasper Philipsen — As vitórias têm andado a fugir ao belga, não vence desde março, imagine-se. Mas aqui é imprescindível levá-lo e a menos de um mês do Tour a melhor forma terá de aparecer.

1000:

• Tim Merlier — Ao contrário de Philipsen, Merlier está a fazer uma bela temporada com várias vitórias. No mano a mano com o seu compatriota só perdeu uma vez. Foi na única vitória de Philipsen no ano de 2025.

800:

• Filippo Ganna — Com o contrarrelógio na terceira etapa e com a quarta etapa a cheirar a clássica, o italiano pode ser um dos favoritos à geral individual. Só deixar uma nota, não corre desde abril. Ainda assim, é arriscado deixá-lo de fora pelo que disse anteriormente.

600:

• Thibau Nys — Para mim, o favorito a vencer a etapa quatro e isso pode significar um belo resultado na geral.
• Juan Sebastián Molano — Duas vitórias este ano para o colombiano é quase um milagre. Não é candidato a top-3 em nenhumas das etapas ao sprint, ainda assim alguns top-10 pode render alguns pontos.
• Fernando Gaviria — Está aqui nesta shortlist para quem gosta de equipas alternativas.
• Ethan Vernon — O valor mais seguro na categoria dos 600 no que ao sprint diz respeito.
• Alexander Kristoff — Três top-10 nas últimas quatro clássicas da Bélgica. Pode fazer um resultado razoável na etapa quatro, mas em plano creio que existe gente bem melhor que ele neste momento.
• Jonas Abrahamsen — Sétimo na Duracell Dwars door het Hageland há três dias. Foi o melhor resultado da temporada e o único top-10.

400:

• Casper van Uden — O Giro foi há menos de um mês e vou pagar para ver se a boa forma ainda lá está.
• Orluis Aular — O mesmo que Van Uden.
• Alberto Dainese — Mais um sprinter para quem gosta de equipas alternativas.

200:

• Huub Artz — Curioso para ver o que faz na etapa quatro. Arrisco dizer que será o líder da Intermarché e pode surpreender.
• Ben Turner — Tem Ganna na equipa, é certo. Mas também foi o sprinter no Giro. Já não digo nada desta Ineos.
• Tim Torn Teutenberg — Tem Tim no nome e pode intrometer-se entre os homens mais rápidos. Já é uma certeza este miúdo e obrigatório.
• Florian Vermeersch — Mais um candidato à etapa quatro.
• Carlos Canal Blanco — E mais outro.
• Alec Segaert & Jenno Berckmoes — São várias as cartas que a Lotto pode lançar e todas elas muito válidas. Resta saber qual vai ser o Ás nesta prova. Como eu prefiro uma seta bem apontada, acho que deixo todos de fora. Mas eu não percebo nada disto.
• Matyáš Kopecký — Para quem estiver aflito de orçamento, um sprinter barato.
• Lander Loockx — Já bateu Paul Seixas este ano e isso é um belo argumento.
• Rasmus Tiller — Fez segundo na Duracell Dwars door het Hageland. Perder apenas para Paul Magnier. Para mim, é o Uno-X mais fiável do momento.

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