Cycling Fantasy — Boucles de la Mayenne

Nem tudo é Giro, mas aqui tudo gira.

Cycling Fantasy — Boucles de la Mayenne
Cycling Fantasy

Análise ao percurso: É verdade, há mais ciclismo para além do Giro. E temos a fantasy para preparar. Fazer a equipa para esta prova traz-me boas memórias, tanto a nível pessoal como desportivo para Portugal.

Em 2023, estava precisamente a analisar e a debater as escolhas para esta prova da fantasy em Val di Zoldo quando fui assistir ao Giro. Além disso, a nível nacional, foi quando o Ivo Oliveira venceu o prólogo inicial.

Ivo após a vitória do prólogo em 2023. (foto: bouclesdelamayenne)

Quanto ao percurso temos:

Prólogo: É igual ao do ano passado, em que o Cosnefroy venceu. Parece mas não é totalmente plano, tem um falso plano de 900 metros a 3.9% e, sendo que o prólogo tem uma extensão de 5.4 quilómetros, esta subida pode fazer a diferença no resultado final.

Etapa 1: Etapa com final parecido a uma clássica, tem 166 quilómetros. Os ciclistas fazem cerca de 130 quilómetros em direção a um circuito final de 12.5km no qual vão dar três voltas. O circuito final tem apenas um topo categorizado, é o Cote du Pas de Pierre (1,6km @ 3.6%), mas não é a única dificuldade do circuito, como podemos verificar no gráfico. Há mais topos. Top.

Saint-Berthevin - Juvigné (166km)

Etapa 2: São 210.2 quilómetros entre Sainte-Suzanne e Bais. E não são planos. É um constante sobe e desce até que entram no circuito de cinco voltas com cerca de 26 quilómetros de extensão. Nesse circuito temos o Mont Rochard (1.4km @ 6%) e Montaigu (2.3km @ 4.3%)

Etapa 3: São 163.9 quilómetros entre Javron-les-Chapelles e Laval. Uma etapa para sprint, com o final tradicional em Laval. O ano passado deu a fuga para a vitória, mas deve dar sprint.

Bettiol, vencedor da última edição. (foto: efprocycling.com)

Shortlist falso plano

1200:

  • Primož Roglič — Aqui está a verdadeira razão de Roglič ter abandonado o Giro. Este é o objetivo principal da época, conquistar a Maillot Jaune em França.

1000:

  • Biniam Girmay — Com dois segundos lugares nas últimas duas provas em que participou, mostra que está a ganhar forma. Sendo um bom sprinter que sobe bem, tem aqui mais que uma hipótese de vitória.

800:

  • Bryan Coquard — Em forma pontuava em todas as etapas, menos no prólogo que tenho dúvidas que consiga fazer top-20. Não gostei de o ver em Dunkerque, mas está a preparar o Tour de France, por isso tem de começar a mostrar forma e resultados.

600:

  • Marijn van den Berg — Está há mais de um mês sem competir, vai começar agora a segunda parte da época. O ano passado fez o mesmo e correu bem, conseguindo aqui três top-10 em etapa e 10.º lugar na geral final.

400:

  • Paul Penhoët — A carta principal da FDJ para esta prova. Um sprinter para este tipo dc corridas mais duras.
  • Benoît Cosnefroy — Vencedor do prólogo no ano passado, e já por duas vezes fechou 2.º na geral final. Tem perfil para esta prova e vem a andar bem. No início do mês fez 2.º numa clássica e ganhou outra.
  • Milan Menten — Aposta da Lotto no sprint. Tenho dúvidas que faça boa geral final, mas pode ter bons pontos na fantasy.
  • Madis Mihkels — Bom sprinter para etapas com dureza. Já provou este ano que se entende bem com o colega Marijn e, em conjunto, podem dar bons resultados.

200:

  • Clément Venturini — Está a andar bem, vem a fazer clássicas muito regulares e, no fundo, cada etapa aqui parece uma boa clássica. E ainda tem um bom sprint.
  • Carlos Canal — Ciclista espanhol que se apresentou bem em Dunkerque, acabando no 3° lugar da geral.
  • Rui Costa — Acho que nem precisa de apresentação. Sabemos que não é o Rui Costa de 2013, mas isto também não é a Volta à Suíça. A forma deve estar lá, pois ele fazia parte do bloco para participar no Giro.
  • Aaron Gate — Especialista no contrarrelógio e prólogos, na Astana também é sprinter. E sendo que está na Astana, tem tudo para dar certo.
  • Gleb Syritsa — Talvez o homem mais rápido nesta Astana, pena a equipa não apostar muito nele. Se for lançar o Gate, sorte dele que o Syritsa cobre o vento todo.
  • Pierre Latour — PINO.
  • Paul Lapeira — Uma boa carta da Decathlon para jogar nas etapas que acabem ao sprint.
  • Benjamin Thomas — Ainda não está perdoado, mas esta prova é ideal para as suas características. Pena só ter o Coquard na equipa.
  • Lander Loockx & Tomáš Kopecký & Lukáš Kubiš — Três ciclistas da Unibet, os três podem pontuar no crono e no sprint. O Kubiš e o Kopecký devem sprintar os dois, sendo o chéquio para um sprint mais puro e o eslovaco para uma chegada mais reduzida e dura. O belga será para a etapa mais dura e GC.
  • Iúri Leitão — Iúri, vais mostrar ao Thomas que podias ter ganho e levantar os braços para dar pontos nos nossos fantasy.
  • Jasper De Buyst — Sem grandes nomes na equipa, deve ser ele a aposta para a geral.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO
Password: 2474

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