Cycling Fantasy — Ciclocrosse Homens
Para a época de CX do Fantasy, desde Europeu em Middelkerke até ao Mathieu van der Poel ser Campeão Mundial em Hulst.
Para quem ainda não leu, fica aqui a crónica de: Ciclocrosse: Para manter a forma.
E também a crónica irmã desta, sobre o setor feminino.
Ciclocrosse é:
É os 8 títulos de campeã mundial da Marianne Vos ou os 7 de De Vlaeminck e Van der Poel.
É os grandes duelos entre WvA e MvdP.
É o superman do Pidcock em Fayetteville ou da Empel em Lille ( Bélgica).
É o Sweeck e a Verdonschot andarem na areia como quem anda no asfalto.
É a técnica de descida da Puck ou da Shirin.
É o vencer o sprint até à primeira curva como a Schreiber, e tentar manter o motor em alta rotação como Vanthourenhout até ao final.
É conseguir subir rápido como Nys, Iserbyt e Van der Haar.
É o brilhar na neve ou no frio com lama como a Bakker, Marion e Kuhn.
É ser polivalente e fazer quase tudo bem com Puck, Casasola e Vandeputte.
É ter o foco nas Taças do Mundo como a Schreiber e Blanka Vas.
É a Bäckstedt quando acorda em dia de prova, querer ir molhar o circuito para ter o máximo de lama possível.
É ser o Felipe Orts, nascer fora da potências do ciclocrosse, mas fazer tudo para mostrar que pertence aquele mundo.
É a Annemarie Worst cair nos momentos importantes das provas ou Van der Haar deslocar ombro e voltar a colocar no sítio em prova.
É a Lucinda Brand perceber que após os 30 anos podia ter deixado uma marca ainda maior no ciclocrosse.
É Alvarado e Joris Nieuwenhuis parecerem uns underrated.
É quase não se ver a Heijden, e ser das melhores ciclistas.
É a Empel perceber que só precisa de seguir a Brand que na última volta consegue ganhar.
É o futuro estar assegurado com Isabella e Ava Holmgren, Jente Michels, Célia Gery, David Haverdings, Leonie Bentveld, Emiel Vestrynge, Imogen Wolff, Joan Wyeseur, Cat Ferguson e Tibor del Grosso
Depois da poesia, as regras dos valores dos ciclistas para o CX:

Shortlist falso plano
Nota prévia — Esta shortlist não diz respeito aos Europeus nem a nenhuma prova especifica, mas sim a toda a época de ciclocrosse.
1200:
- Mathieu van der Poel — Ganhou tudo que correu o ano passado. Nas últimas duas épocas tem apenas uma derrota. Nem é preciso dizer mais nada.
- Wout van Aert— O único que em forma consegue ombrear com MvdP. Este ano parece que quer entrar mais cedo, correr mais CX. Pode ser que se apresente em boa forma e consiga fazer frente ao campeão do mundo. Mesmo que esteja uns furos a baixo, ainda deve continuar a ser melhor que os outros todos.
- Eli Iserbyt — Sem lesões é dos melhores, o problema que é as lesões não lhe têm dado descanso. Anda bem em todos os terrenos. Mas parece que não o vamos ver tão cedo em prova, já que que sofreu um revés na recuperação.
- Michael Vanthourenhout — Tem um motor enorme, anda bem na areia, neve, lama e tem bom sprint. Tem dificuldade em subidas, mas também o Koppenbergcross não é deste circuito. E é o atual vencedor da UCI Taça do Mundo.
1000:
- Lars van der Haar — Já vai com 34 anos, está numa equipa jovem e cheia de talentos, mas ele ainda é o líder, e um dos ciclistas mais completos. O que pode acontecer é ele ter o foco em outro circuito e neste andar a servir de lebre para os colegas. Todas as provas se adaptam a ele e até a colocar o ombro no sítio ele é especialista. Anunciou recentemente que é a sua última época, por isso vamos aproveitar para ganhar pontos com ele.
- Thibau Nys — Filho do Canibal de Baal, quer deixar a sua marca no CX, tal como o seu pai. Por vezes parece que ainda lhe falta um pouco pulmão nas provas menos técnicas, e na areia ele próprio diz que não é a especialidade dele, mas tudo o resto ele faz parecer uma brincadeira. O pai diz que foi bom ele ter ido ao Tour e ter sido flop, que assim ganhou mais pulmão para o CX, tenho de ver para acreditar. No fim de semana onde se estreou na época ganhou o Koppenbergcross e depois, em Rapencross, teve um série de azares, mas a forma está lá.
- Pim Ronhaar — Tem talento, tem qualidade, consegue andar bem em todos os terrenos. Mas parece que se dá melhor em terrenos secos e algo técnicos. Tem o motor ainda em desenvolvimento, o que o faz ser irregular durante a época. Mas dá gosto ver correr, porque não tem medo do motor partir, e se se sentir bem, pode andar ao ataque desde a primeira volta.
800:
- Laurens Sweeck — Estava "preso" como terceira opção da Pauwels atrás de Iserbyt e Vanthourenhout. Saiu e começou a brilhar. É um ciclista de referência na areia, anda como poucos no pelotão, parece que está no asfalto. É rápido para o sprint, e um ciclista muito inteligente. Tem como maior dificuldade as subidas. Neste início de época não me tem convencido, mas a 800 não podemos pedir um MvdP.
- Joran Wyseure — Numa Crelan com várias armas, e tendo o Sweeck como líder nem sempre se dá por ele. Mas é um ciclista muito regular e o ano passado deu um salto qualitativo, se continuar a evoluir pode surpreender ao longo da época.
- Toon Aerts — Voltou o ano passado após suspensão, e deu boas indicações ao longo do ano, acabando em 2.° na geral da Taça do Mundo. Certamente quer voltar a conquistar a classificação geral que já foi dele em 2019 e 2020.
- Niels Vandeputte — Por vezes corre mais com o coração que com a cabeça, o que o pode fazer perder. Mas anda bem em terrenos técnicos e que seja necessário um grande motor. Atual vencedor da geral do Superprestige, quer provar à equipa que consegue ser dos melhores do CX na atualidade.
- Thomas Pidcock — Está um nível abaixo do MvdP e WvA, mas um pouco acima do outros. Ou seja quando está sem os aliens é o favorito, mas não é imbatível. Não deve correr muito este ano.
600:
- Felipe Orts— Um espanhol que parece ter sangue belga. Ciclista mediano, bom motor, mas não pode ter muitas subidas, se tiver um pouco de lama melhor. Benidorm? Top5 é dele de certeza. E nas provas iniciais fora da Bélgica pode ser boa opção.
- Joris Nieuwenhuis— "Não sei o que vêem no Joris." ainda hoje tenho pesadelos com esta frase. Como foste capaz André Dias? Ciclista que deixou a estrada para se dedicar 100% ao CX, saiu de uma das melhores equipas de CX (Baloise) para ser o número 1. Faz tudo bem, até ganhar.
- Emiel Vestrynge — Muito talento neste nome. Mas mais um Crelan, e gostava mais dele a 400. Em provas da Taça do Mundo o ano passado no seu primeiro ano de elites, não fez pior que 11.°, destacando-se nas provas mais duras e com mais subidas. Este ano já mostrou boas pernas, e mostrou que por vezes leva com a marreta mas não desiste.
- Kevin Kuhn — Suíço gosta de neve e frio e algumas provas com lama. O Henrique usou uma comparação engraçada com a estrada "Para mim é o Kung, Suição, armário, fica mais fácil de me lembrar. " Não dá para tudo, mas vai dando.
400:
- Ryan Kamp — Um grande talento que saiu da Pauwels para ter o seu lugar, mas parece que está lento em corrida. Não teve sorte em arranjar equipa, e desde o ano passado que corre sem equipa, mas com o apoio dos irmãos Roodhooft ( Donos da Alpecin, Crelan e Seven Racing). É um ciclista para provas mais rápidas mas com algumas subidas e partes técnicas.
- Toon Vandebosch — Ciclista regular , bom motor, gosta de algumas subidas. A 400? Vou comprar várias vezes.
- Cameron Mason — O Showman, este miúdo tem mesmo o perfil para dar show. É uma máquina, mas um pouco inconstante durante a época. Tem mais coração que motor, mas prefere quebrar a tentar, que ver os outros a passearem. Provas rápidas, com alguma dureza ele está lá, ou então provas muito duras com Hulst. E sempre que tiver a oportunidade de dar um salto para o show ele vai dar.
- Gerben Kuypers — Há 3 anos era uma grande promessa, hoje é a grande promessa de há 3 anos. Se vale os 400? Em 50% das vezes.
- Mees Hendrikx — Que posso dizer? Tem dias que se dá bem em provas duras, tem dias que anda bem na areia, tem dias que é em terreno super rápido. Ou seja tem dias., agora é acertar nos dias bons.
- Michael Boroš — Taça do Mundo em Tabor? Levo, o resto é arriscar demais. Mas é um bom rolador, provas rápidas e com lama ele gosta.
- Corne van Kessel — Já foi 800, já vai em 400, talvez a 200 volte a ser opção. Por vezes ele lembra-se e faz boas provas, tentei 3 vezes falhei as 3, por isso boa sorte a quem arriscar.
- David Menut — Menut é bom em provas francesas, mas não podem ser do Fantasy. Nos europeus pode dar uns pontos mas não sei se compensa o risco.
- Clément Venturini — Craque na areia, e claro é rápido. Se ele fizer algumas provas de CX é uma boa aposta.
200:
- David Haverdings — Adoro, um grande talento. Mas ainda é sub23, o que pode fazer com que opte por correr as provas de sub23 e não teremos opção de apostar nele. Mas caso apareça na starlist, é uma boa opção.
- Jente Michels — Tem Jente que até fica maluca com a maneira como ele corre. Primeiro ano de elites, e já começa a mostrar que quer deixar a sua marca. É aproveitar a 200 porque no Mundial vai deixar de ser a este valor.
- Witse Meeussen — Levei 17 vezes desde 2022, só não pontuou em 2 delas. Não é um fora de série, mas é competente.
- Tibor del Grosso — Primeiro ano de Elites, mas já é campeão nacional da categoria. Em sub23 campeão mundial e vencedor das taças do mundo de 2024 e 25. Sim é das maiores promessas do CX, e se mantiver o mesmo foco que em sub23 vais fazer quase todas as provas do Fantasy. Por isso é apostar, que ele faz tudo bem.
- Aubin Sparfel — Foi engano este nome não devia estar aqui.
- Yordi Corsus — Tem 19 anos, e é o 3.° melhor ciclista da equipa. Ainda deve correr maioritariamente nas provas de sub23. Se por acaso aparecer nos elites, é caso para pensar levar. Tenho algum receio porque a Pauwels tem uma coisa bem vincada, que é a hierarquia, e se ele for com Iserbyt e Vanthourenhout não vai ter muita liberdade e terá de trabalhar, andar a atacar e servir de lebre para os outros perseguirem.
- Victor van de Putte — O Vandeputte da Temu. Ainda tem falta de pulmão para provas mais longas e duras com muita lama. Mas gosta de uma boa prova com subidas.
- Timon Rüegg — Sim é irmão da Noemi Rüegg da EF. Gosta de frio e lama um pouco como o Kuhn.
- Daan Soete — Já custou 800 , agora a 200 finalmente pode ser opção.
- Kevin Suarez — Praticamente um rolador do CX. Levá-lo? Benidorm, e talvez os europeus.
- Thomas Mein — Não gosto de levar. Por vezes faz uns resultados interessantes, como nos últimos dois mundiais. Na época passada fez uma época de melhor nível, talvez este ano mude de opinião sobre ele. Rolador com capacidade de subida.
- Anton Ferdinande — Gosto de o ver correr, tenho pena de ele correr pouco Taças do Mundo. Mas se estiver nas starlist é um caso de pensarem levar.
- Quinten Hermans & Gianni Vermeersch — Com a saída da Alpecin no fim do ano vai ser difícil eles fazerem CX. Mas caso apareçam são pontos garantidos.
- Joshua e Lucas Dubau — São gêmeos e primos da Pauline Ferran-Prevot. Por vezes aparecem em boa forma e fazem umas provas muito boas. Principalmente o Joshua costuma ter alguns bons resultados durante a época. O que chateia é não aparece mais vezes.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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