Cycling Fantasy — Classique Dunkerque / Grand prix des Hauts de France

Nova clássica, mas percurso conhecido.

Cycling Fantasy — Classique Dunkerque / Grand prix des Hauts de France
Cycling Fantasy

Análise ao percurso: Não querendo falar do Giro, porque começou mesmo agora e parece que já não tenho salvação, ainda bem que o ciclismo continua, e se estivemos em França neste fim de semana, por França continuamos.

Para quem olha para os históricos e desempenho de outros anos para fazer a equipa, tenho más notícias, esta prova é nova e não tem histórico. Os organizadores tiveram uma ideia, já que as equipas estão em França para participar nos "4 Jours de Dunkerque" — que são cinco dias de prova, menos um dia do que no ano passado — e pensaram em oferecer mais uns pontos UCI, de forma a atrair um pelotão melhor. Então a ideia surgiu na reunião do ano passado, à qual o falso plano teve acesso exclusivo:

— Precisamos de atrair mais e melhores ciclistas para o próximo ano e mais atenção mediática, mas sem mexer muito com o conceito da prova — disse o presidente, Eric Marchyllie.

— Podíamos aumentar mais os dias de prova, Sr. Presidente — respondeu o responsável local de partida, Pascal Mercier.

— E qualquer dia perguntam-nos se os "Jours" em Dunkerque têm 48 horas — rematou o presidente.

— E que tal tirarmos o primeiro dia da prova por etapas e adicionarmos uma clássica nesse dia? Ficam os seis dias de prova, mas com a clássica entregamos 200 pontos UCI em vez de 20 por etapa. E ninguém repara muito nisso, até mantemos no site os seis dias — disse o jovem Valentim Morrel, gestor das redes sociais.

O presidente aceitou, e assim ficou decidido. E esta é a história da prova.

A prova que eles dizem que são 6 dias (foto: 4joursdedunkerque)

Esta clássica é muito ao jeito do resto das etapas em Dunkerque. Parece um sprint, é para sprint, mas no fim pode não ser. É uma zona muito bonita, com pequenos muros e ruas estreitas que tornam a perseguição difícil — os fugitivos ficam ali à vista, mas nunca mais se consegue alcançá-los.

Com 194 quilómetros de extensão, pouco ou nada se vai passar até aos 127 quilómetros de prova, quando entram num circuito. Darão duas voltas, e as equipas sem sprinters deverão começar a endurecer a prova no Mont des Recollets (2,9 km a 3,8%). Depois avançam para o Notre Dame de Lorette (1,1 km a 7,6%), onde espero que a corrida se comece a definir. Após isto avançam para a segunda passagem no Mont des Recollets, mas apenas no topo (1,2 km a 4,2%), antes da última subida ao Notre Dame de Lorette e assim fecham o circuito. E aqui, sim, espero uma corrida totalmente partida, com um grupo de 10 a 15 elementos na frente a lutar pela vitória.

Só terão de resistir aos 31 quilómetros finais até à meta, que não serão totalmente planos e devem percorrer aquelas paisagens bonitas, mas com estradas estreitas que tanto custam a quem persegue. Ou é isto, ou chega um sprint em pelotão compacto, e eu fico desiludido.

Coquard em dunkerque 2016 (foto:lncpro)

Shortlist falso plano

1000:

  • Biniam Girmay — Quer a corrida seja atacada ou acabe em sprint, ele é um dos principais favoritos.

800:

  • Bryan Coquard— Que boas memórias me traz o francês a correr em Dunkerque, dos tempos da Europcar. Tal como o Girmay, acredito que ele vai estar à altura na clássica, seja qual for o seu desfecho

600:

  • Axel Zingle — Lembram-se quando eu disse no podcast que o Zingle iria ao pódio na Milano-Sanremo? Esqueçam, enganei-me. Na verdade queria dizer na Classique de Dunkerque.
  • Pascal Ackermann — Se acabar ao sprint, ele vai lá estar a lutar pela vitória. Se ganhar, prometeu que atualiza a foto de perfil no Facebook — que ainda é da época que estava na Bora.
  • Tobias Andersen — Sabem aquele ciclista de quem se esperava mais, mas que tem sido uma desilusão até agora? Este é um deles. E ainda aumentou de valor na app. Espero que comece a ganhar forma aqui, pois vai ser o vencedor do Copenhagen Sprint no dia 22/06.
  • Fernando Gaviria — Eu não levo, mesmo que acabasse ao sprint não levava. Leva quem quiser, mas depois não venham aqui chorar. Se por acaso ganhar, depois peço desculpa, ou não.

400:

  • Paul Penhoët Deve ser do nome 'Paul', nesta geração estão a sair muito bons ciclistas. E este não foge à regra. Sprinter para provas duras e grupos reduzido é tudo o que espero aqui, e com ele na frente.
  • Mike Teunissen — Já cansa o argumento "É a Astana", mas eles não se cansam de pontuar. E não estando cá o Bettiol (e ainda bem), temos o Teunissen, que é feito para este tipo de provas.
  • Emilien Jeannière — Tiro o Jeannière, ponho Jeannière, à hora que ele quiser. Entrou na startlist, escrevi sobre ele. Saiu da starlist, apaguei. Voltou a entrar, tenho de voltar a escrever. Com isto, já perceberam que vale a pena levar, porque está em boa forma e esta prova é mesmo ideal para as suas caraterísticas.
  • Anthony Turgis — O seu desempenho na Tro-Bro Leon foi positivo, numa prova com perfil diferente e condições meteorológicas distintas. Contudo, como antecipo que esta corrida será bastante atacada, ele poderá estar no corte decisivo.
  • Arne Marit — Não tivesse Girmay na equipa e levava de certeza. Quem não acreditar em Girmay está aqui o segundo elemento da equipa, e mesmo com o eritreu ele pode acabar nos lugares pontuáveis.
  • Alberto Dainese — Se acabar num sprint, aqui está uma das grandes opções para a vitória.

200:

  • Pierre Gautherat — Vai querer atacar a corrida com tudo, fez uma grande corrida no Tro-Bro Leon, e aqui está no seu terreno, se fosse um pouco mais duro, era ainda melhor.
  • Nils Eekhoff — Ele aparece quando menos esperamos, e quando o resto da equipa falha. Acho que aqui as duas situações se vão encontrar e ele vai aparecer.
  • Lionel Taminiaux — Pela dureza que espero da prova, acho que vai ser a melhor carta da Lotto. Caso isto vá para sprint, dentro da Lotto, será entre o Viviani e o jovem Van de Paar.
  • Cees Bol — Com dois top-10 já este mês, já não é só por ser da Astana, já é por estar andar para este tipo de prova.
  • Tomás Kopecký — O mais velho dos três irmãos Kopecký, será para uma prova menos atacada e com chegada ao sprint.
  • Erlend Blikra — Se acham que vai dar sprint, tem de levar Blikra.
  • Adrien Petit — Sendo ele da zona onde se realiza a prova, poderá ter motivação extra. Deviam pensar mudar Roubaix para esta zona.
  • Van Rysel Roubaix — Algum pino vai surpreender e fazer top10, qual não sei, mas sei que vão conseguir.
  • Benjamin Thomas — Só para não te esqueceres, que ainda não estás perdoado. Apesar de teres perfil para esta prova, e gostar de te ver correr neste tipo clássica/etapa, ainda não te perdoámos.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO
Password: 2474

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