Cycling Fantasy — Coppa Bernocchi
Eles tentaram fugir do lobo mau, mas eu não sei se foi boa ideia. É que, bem vistas as coisas, é mais provável baterem Pogačar no WT ou Hirshi no Pro?


Análise ao percurso: Continuamos por Itália a correr as clássicas de Outono que têm o seu desfecho no último monumento da temporada, a Lombardia. Esta é menos dura que a maioria e também por isso o leque de ciclistas que pode estar na disputa é superior. A corrida consiste num circuito nos arredores de Legnano onde passam 6 vezes pelo Piccolo Stelvio (imagino que Piccolo queira dizer "mesmo muito muito mais pequeno que o original), ascensão que não chega a 2 quilómetros de extensão e ronda os 6% de inclinação, e à qual se segue um murito de 500 metros a 10%. Dá para fazer alguns estragos. A última passagem dá-se ainda relativamente longe da meta, a mais de 20 quilómetros, pelo que há hipóteses de reagrupamento no falso plano de tendência descendente que levará os ciclistas até à meta. Como tem sido costume por estes dias em Itália, vai estar frio e chuva que dói.
Nota: Queria destacar que existem 4 sprints nos primeiros 13 quilómetros que devem dar direito a um leitão ou assim. Honestamente, não sei para que servem, não quero saber e não invejo quem saiba.

Shortlist falso plano
1200:
- Remco Evenepoel — O Pogačar vai onde? Eu vou à outra. Por coincidência. Deve atacar de longe e depois ou ganha ou se mete no carro.
- Primož Roglič — O esloveno costuma andar muito bem nesta fase da época em Itália e tem melhores possibilidades ao sprint num grupo relativamente grande, pelo que diria ser uma aposta mais defensiva que o belga. Não que, obviamente, não se possa levar os dois.
800:
- Alex Aranburu — Tem estado bem, ainda ontem fechou 4.º na Coppa Agostoni. Andará muito provavelmente pelo top-10 mas a vitória continua a fugir-lhe nesta época onde "apenas" conquistou os nacionais.
600:
- Marc Hirshi — O guru deste tipo de provas. Indiscutível.
- Michael Matthews — Perfil simpático para ele. Quer lute pela vitória quer sprint por um lugar honroso deverá sempre "pagar-se".
- Marijn van den Berg — Semelhante ao Matthews mas com maior risco dado ter menos experiência neste tipo de provas e menos (nenhumas) provas de boa forma recente.
- Corbin Strong — Um perfil semelhante ao de Hirshi e que eu duvido que falhe um top-10. Fez 2.º em 2022.
- Axel Zingle — De saída para a Visma, o protegido falso plano tem aqui uma das últimas hipóteses para dar alegrias à Cofidis. Gosta muito deste tipo de terreno e se chegar no grupo da frente será sempre um dos que tem melhor ponta final.
400:
- Pavel Sivakov — Sem ter de trabalhar para Pogačar como nos mundiais, pode fazer uma surpresa. Precisa de uma corrida louca e de chegar a solo.
- Tim Wellens — A UAE tem cá um equipaço, como sempre. Rumo à 81.ª?
- Alberto Bettiol — És lindo. Na Astana não tem estado a voar, mas é até ao dia.
- Oier Lazkano — Bom perfil, más indicações recentes. Daqueles que pode fazer pódio ou dar DNF assim que apanhar o Stelvio à frente.
- Toms Skujiņš — Se metessem mais 100 quilómetros nisto era obrigatório, assim é só uma opção interessante a considerar.
- Vincenzo Albanese — 2.º classificado na época passada é um nome muito interessante, pois apesar da época de estreia no WT não estar a ser tão boa como eu esperava nos últimos tempos está a andar muito bem.
- Mathieu Burgaudeau — 6.º na Agostoni mostra que está com boas pernas. É um atacante por natureza, o que acarreta sempre algum risco.
- Axel Laurance — Explosivo para se aguentar com os melhores na zona difícil e muito rápido para sprintar no final. A forma recente é terrível, mas em teoria o percurso assenta-lhe bem.
200:
- Roger Adrià — Um dos ciclistas em melhor forma actualmente. Obrigatório.
- Mauri Vansevenant — Andou muito bem no Luxemburgo e caso Remco não esteja para ai virado terá liberdade dentro da Wolfpack.
- Alec Segaert — Esperemos que o cabeção que traz dos mundiais não prejudique a aerodinâmica.
- Jan Christen — Mais uma carta perigosa da UAE.
- Joseph Blackmore — O vencedor do Avenir deste ano volta aqui à competição com os grandes, depois do top-5 nos mundiais de sub-23. Vamos ver como se dá mas tem tudo para ser um nome perigoso.
- Alessandro Tonelli — Fez top-10 na Agostoni ontem a dar continuidade àquela que tem sido de longe a melhor época da sua carreira.
- Darren Rafferty — O melhor resultado da época foi um 6.º no Trofeo Laigueglia, com algumas semelhanças a este percurso. De qualquer forma, o irlandês é um nome para manter debaixo de olho para esta prova, não sei se já para esta edição.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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