Cycling Fantasy — Giro dell'Emilia

O San Luca é a Santa Caterina dos pobres (desculpem as horas, é o jet-lag; e assim sempre podem dizer que a culpa do vosso mau resultado é do falso plano).

Cycling Fantasy — Giro dell'Emilia
Cycling Fantasy

[Nota do revisor: Bom, nós sabemos, a subida já começou portanto tiveram de fazer as vossas escolhas para a Cycling Fantasy App sem as sábias palavras do Miguel Pratas. São coisas que acontecem neste projecto. O que também pode ser bom para justificarem o vosso mau (ou bom) resultado. Publicamos na mesma porque, claro, palavras não as leva o vento, se estão escritas, são para ser lidas. Um abraço, do vosso querido e caótico falso plano]

Análise ao percurso: Esta corrida centenária (108.ª edição) é uma das clássicas italianas mais prestigiadas e marca o início da epopeia transalpina até à Lombardia. Feita para trepadores e puncheurs, costuma haver espetáculo em Bolonha.

A corrida que arranca em Mirandola divide-se em três partes: um plano para aquecer os motores e meter a conversa em dia; uma sequência de cinco subidas categorizadas para moer as pernas antes de chegarem a Bolonha; e finalmente o circuito final com cinco San Lucas (2100m @ 9.4%, mas com um gradiente acima de 15% a abrir), seguidos do kick do Monte Albano e de uma descida técnica. É aqui que tudo se decidirá.

Mirandola - San Luca (199.2km)

Shortlist falso plano

1200:

  • Primož Roglič — 7.º em 2018; vencedor em 2019, 2021 e 2023; DNF em 2024. É um histórico desta corrida histórica mas ainda faltam duas para igualar as cinco de Costante Girardengo. A Red Bull, com Hindley, Pellizzari, Moscon, Vlasov, Tratnik e Aleotti, tem o melhor bloco. O esloveno tem boas possibilidades de chegar ao poker.

1000:

  • Isaac Del Toro — El Torito está em grande forma e o percurso assenta-lhe na perfeição. Fez cinco clássicas italianas em Setembro, venceu quatro.
  • Antonio Tiberi — Forma um quarteto fortíssimo com Martinez, Bilbao e Eulálio. É o ciclista da casa mas acredito mais nos colegas.

800:

  • Adam Yates — Grande trabalho para Pogačar na última edição. Se estiver em boa forma vai querer aproveitar a ausência do esloveno para brilhar. Este ano desiludiu, só venceu na geral do Omã.
  • Lenny Martinez — Não corre há dois meses mas acredito que vai ser um dos destaques das clássicas de Outono.
  • Aleksandr Vlasov — Este está a ser o pior ano da carreira do protegido de Miguel Branco. Bateu João Almeida aqui, em 2019.
  • Thomas Pidcock — A mudança para a Q36.5 está a correr-lhe bem, afinal é mesmo um All Rounder. Sem Pogačar, Vingegaard, Van der Poel e Strong aqui, pode vencer.
  • Michael Storer — Clássicas italianas? Chamem o Storer. Não é à toa que já vale 800.

600:

  • Pello Bilbao — Normalmente fecha a época no Canadá mas este ano ainda se sente com energia para trabalhar para o Eulálio.
  • Jai Hindley — Boa prestação nos mundiais. Se lhe apanha o gosto em corridas de um dia, cuidado.
  • Tobias Halland Johannessen — As coisas não têm corrido bem depois do Tour mas a qualidade está lá e esta é uma fase da temporada que se adequa às suas características.
  • Julian Alaphilippe — Explodiu nas últimas três corridas. Uma vez para a vitória e as outras duas para o carro da equipa.

400:

  • Neilson Powless — A Utsunomiya Japan Cup está quase aí e ele tem de se meter em forma.
  • Einer Rubio — Nos últimos anos isto tem corrido bem para os trepadores. E há poucos melhores que eles nesta startlist.
  • Simone Velasco — É sempre candidato ao top-10 nas corridas do seu país.
  • Javier Romo — Vai ganhar uma semi-clássica italiana mais dia, menos dias.
  • Davide Piganzoli — Foi a surpresa da última edição ao fechar o pódio. De saída para a Visma, o italiano não se comporta mal em casa.

200:

  • Afonso Eulálio — Que s'a fodam os Europeus. 9.º em Kigali, aqui é candidato ao top-5.
  • Ben Tulett — Líder da Visma a 200? Irrecusável.
  • Thomas Gloag — Outra boa opção na Visma. Esta com boa ponta final.
  • Albert Withen Philipsen — Sem Ciccone (ausente por doença), vai ter a oportunidade de liderar a Lidl - Trek nesta corrida conceituada aos 19 anos.
  • Léo Bisiaux — Entrou na Vuelta com hype, não fez nadita. Veremos se aqui, sem holofotes, se consegue destacar.
  • Archie Ryan — Estas subidas são ao jeito do jovem irlandês que este ano não conseguiu propriamente subir o nível.
  • Paul Double — Primeira época no World Tour aos 29 anos mas já soma três vitórias. Uma na Coppi e Bartali e mais recentemente venceu a etapa rainha e a geral da Volta à Eslováquia.
  • Alessandro De Marchi — Vencedor em 2018, está prestes a terminar a carreira.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO
Password: 2474

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