Cycling Fantasy — Gran Piemonte
Já não me bastava o esloveno para tornar o ciclismo previsível ao sábado, também tinha de aparecer um mariachi à quinta.

Análise ao percurso: Esta prova é conhecida como o aquecimento para o último monumento do ano que acontece já no Sábado, Il Lombardia.
Com partida em Dogliani e chegada a Acqui Terme os ciclistas vão percorrer exatamente cento e setenta e nove quilómetros e terão pela frente dois mil e setecentos metros de acumulado, o maior desde 2020.
E as dificuldades não começam logo desde o início, apesar do terreno ser acidentado, mas do quilómetro trinta e cinco ao quilómetro setenta os ciclistas já irão encontrar algumas subidas exigentes, como La Morra, Diano D'Alba e Tre Stelle.
A primeira grande subida a sério do dia aparece ao quilómetro oitenta, Bric della Forma (4.4km a 6.3%) e com alguns topos pelo meio, antes do circuito final ainda vão ter pela frente a Rocchetta Palafea (2.7km a 8.3%).
Depois destas dificuldades, uma descida irá levar os corredores a entrarem num circuito local em Acqui Terme quando faltarem cerca de sessenta quilómetros para o fim. Aí o Castelletto d'Erro (6.1km a 5.2%), com pendentes a nove por cento, será enfrentado duas vezes e a segunda passagem, já relativamente perto da meta, pode ser o momento decisivo da corrida.

O final será plano e rápido. Quem rolar melhor será favorecido e é preciso ter ponta final para ganhar ao sprint.

Shortlist falso plano
1000:
- Isaac del Toro — Não há Pogačar, nem Remco, então o mexicano é o super favorito. Depois do Giro dell'Emilia, será que consegue aqui a décima quinta do ano?
800:
- Lenny Martinez — Segundo no Giro dell'Emilia, mas não terminou a Tre Valli Varesine. Tendo em conta o perfil de corrida não o coloco no lote dos grandes favoritos, mas se a corrida se decidir na última passagem pela subida pode ter hipóteses.
- Alex Aranburu — Terceiro classificado em 23 e em 24. Dentro da startlist é dos com mais capacidade para chegar num grupo restrito e vencer, ou até se o pelotão chegar compacto.
- Egan Bernal — Quarto no Giro dell'Emilia, mas aqui não acaba em subida.
600:
- Tobias Halland Johannessen — Andava adormecido desde o Tour, eis que fez sétimo na Tre Valli Varesine, mas num grande grupo. Ainda assim, é um nome a considerar muito. Fez sexto em 2024.
- Filippo Ganna — Isto é para classicómanos e puncheurs, e para além de contrarrelogista o italiano é cada vez mais um homem de clássicas.
- Orluis Aular — Um pouco ao estilo de Aranburu, mas parece não estar na forma em que se apresentou nas grandes voltas.
400:
- Neilson Powless — O vencedor de 2024 tem andado algo inconstante, mas ultimamente tem alcançado alguns resultados positivos.
- Quinten Hermans — Não vai ganhar, mas é quase garantido que vai dar pontos. Top-20.
- Andrea Bagioli — Anda muito apagado o vencedor de há dois anos.
- Edoardo Zambanini — Depois da CRO Race que fez acho que não resisto a não o levar.
- Fabio Christen — À falta de Pidcock...
- Michael Matthews — Pode ser duro demais para ele e a forma não parece a top, mas se se aguentar com os melhores pode ser um perigo para a concorrência.
- Pavel Sivakov — Tem um super mexicano na equipa? Tem, mas este francês também está numa forma incrível.
A dupla da Astana: Christian Scaroni & Simone Velasco — É o chamado tanto faz, mas no meu um-dó-li-tá calhou Scaroni.
200:
- Ion Izagirre — Olha quem rejuvenesceu. Três top-20 nas últimas três clássicas em que participou. E acaba em descida e depois plano? A 200? Se calhar vai ter de ser.
- Stefano Oldani — Tem estado a um bom nível nas últimas clássicas italianas, mas deve ter nomes dentro da equipa à sua frente ainda que a ponta final que possui pode favorecê-lo neste perfil.
- Michał Kwiatkowski — Parece ter apontado o pico de forma para o final da temporada. Foi terceiro da geral na CRO Race.
- Francesco Busatto — Oitavo em 2024 e vem de um décimo lugar na Coppa Bernocchi.
- Carlos Canal Blanco —Vigésimo em Kigali, segundo na Coppa Agostoni e décimo sétimo na Tre Valli Varesine. Bela temporada do espanhol de vinte e quatro anos da Movistar. Difícil deixar de fora.
- Lorenzo Milesi — Tem estado bem na piscina das crianças, mas não tanto quando passa para a piscina dos crescidos. Ainda só tem vinte e três anos.
- Lorenzo Finn — Campeão do mundo de sub-23.
- Markus Hoelgaard — Resultados muito positivos nas clássicas italianas e não acabar em subida é bom para ele. O fator negativo é que creio que tem colegas mais fortes à sua frente.
- Johannes Kulset — Vem de dois top-10 nas clássicas italianas. Pode ser o Uno-X em melhor forma.
- Matteo Fabbro — Vini vení vidi vici.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
Password: 2474
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