Cycling Fantasy — World Championships ME - ITT
Primeira vez em África e logo em Kigali, onde o percurso não serve os puros “comboios de potência”, mas também não é um paraíso dos trepadores.

Primeira vez em África e logo em Kigali, onde o percurso não serve os puros “comboios de potência”, mas também não é um paraíso dos trepadores. Quem for demasiado especialista pode rebentar, quem for demasiado leve não vai lá fazer nada. No fantasy será o habitual dos mundiais, europeus e olímpicos: menos de 50 equipas iguais é sinal que estão a fazer asneira.
Análise ao percurso: De Kigali até Kigali, os ciclistas sobem e descem duas vezes o Côte de Nyanza, primeira a vertente de 2,4km a 5,8% e descem, e depois voltam para trás e sobem o que desceram a 6,6km a 3,5%. Antes do final ainda vão ter mais duas subidas o Côte de Peage ( 1,9km a 6,5%), e a última o Côte de Kimihurura (1,3km a 5,9%) quase todo ele em empedrado.

Shortlist falso plano
1200:
- Tadej Pogačar — Não há muito acrescentar. Todos levarão. O homem ganha onde lhe apetece e quem delineou este CR tentou que o esloveno também fosse campeão mundial de contrarrelógio.
- Remco Evenepoel — É o dono do lugar e agora quer repetir a dose. Na teoria é o principal favorito, até porque o duríssimo perfil no Ruanda deixou em terra os Gannas desta vida.
1000:
- Isaac del Toro — Está a voar El Torito. E pedala naquelas Colnago aditivadas de contrarrelógio da UAE. É somar 1+1 e o mexicano faz top-5 nestes mundiais.
800:
- Jay Vine — Combina o chamado 3 em 1 para este CR em Kigali: há dias foi camisola da montanha da Vuelta, é uma máquina contra o relógio e, lá está, aquelas “cabras” da UAE têm asas. Altas expectativas.
- Thymen Arensman – Inside information: esteve doente nos últimos dias. Não precisam de agradecer.
600:
- Luke Plapp — É uma incógnita face à inconsistência. Está a atravessar bom momento de forma, como demonstram os 5.º e 9.º lugares nos CR do Tour e o 7.º posto na San Sebastián.
- Stefan Küng — É um eterno candidato a medalha, mas Kigali não é para puros contrarrelogistas. Aquelas rampas vão derreter altas expectativas e, por isso, vai ser preciso fazer contas para perceber se estes 600 valem a pena.
- Ilan Van Wilder — Das poucas oportunidades do ano em que pode pedalar para si próprio. É super competente nesta disciplina, mas a concorrência não lhe deve dar margem para grandes voos.
400:
- Bruno Armirail — Sólido, regular, raramente espetacular. Top-10 é o objetivo realista e o francês não deve fugir disso.
- Iván Romeo — A par de Vine, imagino o miúdo a ser uma das grandes “surpresas” destes mundiais. É o atual campeão mundial sub-23.
- Mauro Schmid — Tem bom motor o campeão nacional suíço de CR. Se não quiserem uma team chapa-5, pode ser uma opção a bom preço e a garantir pontos úteis.
- Raúl García Pierna — Que estragos farão a queda e consequente DNF na Vuelta? Vinha em grande forma e é um dos melhores espanhóis no esforço individual.
200:
- Matteo Sobrero — O Dark Horse do costume. Falta consistência, mas quando está em dia sim é perigosíssimo. Mas por 200? Tem de ser este e mais 8.
- Mattia Cattaneo — Um pouco como Sobrero. Nunca ganha, mas quase nunca falha. Kigali pode ser mais uma daquelas prestações “honestas”, mas entre as opções low-cost é quase obrigatório.
- Michael Leonard — Jovem canadiano cheio de futuro. Andará longe de um resultadão, mas se precisarem de vários de 200…
- Andreas Leknessund — Norueguês sólido, combina experiência e resistência com bom motor. No percurso ondulado de Kigali pode bem ficar à porta do top-10.
- Florian Vermeersch — Fiz uma promessa que metia todos os UAE nesta lista.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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