Cycling Fantasy — World Championships WE - RR

Porque nem tudo é Pogačar, também pode ser Urška.

Cycling Fantasy — World Championships WE - RR

Análise ao percurso: ver Antevisão — World Championships WE - RR.

Bem. este artigo não estava programado. Mas como não sei que equipa vou levar, faço isto. Pode ser que me autoajude.

Se tivesse a certeza que ganhava Demi ou Prévot, o plano seria este: apostava nelas, dividia os créditos e depois levava a Fisher-Black ou a Žigart, que tenho quase a certeza que fazem uma boa classificação mas não ganham. Ou seja, levava quem me garantisse que pontuava.

Mas como não tenho a certeza quem ganha, não posso fazer isso, porque posso estar a tirar quem pode ganhar ou fazer um resultado desastroso.

Dygert, Kopecky e Longo Borghini no pódio de 2024 (foto: sram)

Shortlist falso plano

1200:

  • Demi Vollering — Uma das principais favoritas, e talvez o nome que tenha mais pressão para ganhar. Tem tudo para ser dela: dureza e muito punch. Mas também já a vimos ser batida esta época mais que uma vez. E nos últimos dois anos, apenas ganhou uma clássica (Strade Bianche 2025)C claro que depois tem treze top-10 em 19 provas de um dia. Mas, para alguém com o calibre da Demi, apenas uma vitória em clássicas parece muito pouco.
  • Elisa Longo Borghini — Com uma maneira de correr cada vez mais refinada, mas ainda é a senhora dos ataques tardios. Aquele punch só ao alcance de poucas já lhe deu algumas vitórias este ano. Sobe bem mas, para mim, tem neste tipo de prova o seu perfil ideal: prova dura com subidas mais curtas e muito acumulado.

1000:

  • Marlen Reusser — Cada vez mais uma ciclista completa, foi a primeira a vencer a Demi esta época numa prova por etapas. Ciclista com um grande motor, está em forma como comprovou ao ser campeã mundial de contrarrelógio e ainda no contrarrelógio por equipas mistas. Teve um problema mecânico e ainda assim foi 3.ª. Cuidado com ela.
  • Katarzyna Niewiadoma — Se fosse 800, estava certa na minha equipa. Infelizmente, não acho que consiga ser campeã do Mundo, acho que não tem o punch suficiente para um toque tardio como Longo Borghini. Terá de atacar de longe e fazer aquela "loucura", mas depois não tem o suficiente para levar esse ataque até ao fim. A nível de Fantasy, não duvido que estará no top-5 ou a lutar pelo top-3. Logo, vai pontuar.
  • Liane Lippert — Talvez seja duro demais, talvez não, não sei mesmo. Tem o perfil indicado. Há dois anos, talvez aguentasse este acumulado. Agora tenho dúvidas que consiga.
  • Kimberley (Le Court) Pienaar — Vencedora da Liège, tem aqui o seu tipo de prova ideal. Aqui há mais 1000 metros de acumulado que a Liège, onde fez uma remontada até ao grupo da frente. Tem tudo o que é preciso para vencer, mas tenho uma pequena incógnita por causa do acumulado.
  • Niamh Fisher-Black — Não vai ganhar. Isso é quase tão certo como o a Bélgica não renovar o título. Mas vai andar nos primeiros lugares. Pontos garantidos.

800:

  • Anna van der Breggen — Tem força, tem contrarrelógio, tem resistência para este tipo de prova. Mas não pode chegar em grupo, tem de chegar sozinha na frente. Foi assim nas duas vezes que foi campeã e foi assim em 90% das suas vitórias na estrada. Agora tem um "problema": será que vai conseguir com a Demi na equipa? Se atacar de longe mas depois for apanhada cedo, não compensa o valor investido. Ou ganha ou flopa. Não há meio termo.
  • Pauline Ferrand-Prévot — Esta é a praia dela. Não estava programado fazer os mundiais, mas se está aqui, vem para vencer. Como vimos no Tour, brincar é no parque, meus amigos.
  • Antonia Niedermaier — Esperava um pouco mais dela no mundial de ITT. Talvez seja eu a "exigir" demais, por achar que tem um enorme potencial. Mas é uma grande trepadora, com grande capacidade de rolar. Até ao momento, não tem nas clássicas o seu ponto forte; mas com 22 anos e com uma prova com esta dureza, tem tudo para sair daqui com um top-5 caso a prova se confirme muito dura.
  • Noemi Rüegg — Não fez a melhor aproximação aos mundiais, o que me deixa de pé atrás. Mas é uma ciclista para este tipo de esforços com rampas curtas e duras. Este ano já fez top-15 numa subida de empedrado ao jeito de Flandres.
  • Mavi García — A maiorquina de 41 anos vai para a sua nona participação e apenas conseguiu um top-10. Não acho que sejam pontos garantidos, eu não gosto de apostar nela a nível de Fantasy. Mas pode surpreender.

600:

  • Katrine Aalerud — Tem feito uma época interessante com bons resultados: fez um bom contrarrelógio e tem aqui um percurso duro ao seu jeito de correr. Apesar do seu histórico em mundiais não ser o melhor, traz a forma consigo; acho que pode surpreender e pontuar bem.
  • Urška Žigar — Não gosto muito (e não, não são ciúmes por causa do Pogačar). Acho-a excelente na montanha, mas falta algo, e acho que é mais a nível mental do que físico. Já falei acima da tática para a levar. Acredito que fará top-10, agora façam o que quiserem. Eu levo potenciais vencedoras, não pontos certinhos.
  • Blanka Vas — Adoro, vejo-lhe um potencial enorme para este tipo de prova. Tenho ideia que aqui pode ser um pouco duro demais, mas não descarto uma boa classificação e, quem sabe, ser a surpresa no final da prova.

400:

  • Brodie Chapman — Uma ciclista que passa grande parte do ano em modo gregária, chega aqui em forma depois do 4.° lugar no contrarrelógio. Não a vejo com capacidade de surpreender e ganhar, mas sim uma aposta para o top-15.
  • Amanda Spratt — A pequena escaladora australiana, os anos passam mas ela continua a dar carta, não tanto como antes. Com 38 anos, ainda tem dias que consegue acompanhar as melhores e, com a dureza desta prova, não estranho nada de ver o nome dela no top-10 final.

200:

  • Margot Vanpachetenbeke — A seleção belga – que conquistou o título nos últimos dois anos com Kopecky – vem aqui muito desfalcada. Aqui está a melhor opção da seleção belga para um bom resultado: ou seja, um top-15/20.
  • Olívia Baril — Tem qualidade, tem perfil para a prova, mas não sei se tem as pernas para 165 quilómetros de sobe e desce. Mas olhando para a qualidade nos 200, acho que será boa opção.
  • Ane Santesteban — A Santesteban de 2022/23 estava fácil na minha equipa, esta versão não me convence tanto. Mas é um nome a ponderar para um possível top-20.
  • Usoa Ostolaza — Não sei se tem a resistência suficiente para aguentar tanto sobe e desce, mas que é uma corredora interessante para esta prova, isso é.
  • Ashleigh Moolman-Pasio — Quando comecei a jogar isto custava 1200, agora a 200 acho que é obrigatória. Era uma grande escaladora, e sempre se adaptou bem às clássicas. Sei que não estamos na sua melhor versão, mas com boas pernas e experiência é das melhores de 200.
  • Caroline Andersson — Vem a fazer uma aproximação aos mundiais de bom nível. Vai na minha equipa.
  • Magdeleine Vallieres — Olho para ela e faz-me lembrar aquelas pastilhas de melão: não sabemos se são só doces ou se tem açúcar ácido por dentro. Quero levar na equipa, mas não sei se vou ter uma doce aposta ou um ácido no final.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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